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Ataque à base da ONU no Sudão do Sul deixa 18 mortos e 40 feridos

Ingrid
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Publicado em 18/02/2016 às 20:22
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O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon,  convocou "todas as partes a cessar as disputas étnicas e lhes pediu que se abstenham de qualquer ação, ou de declarações que possam piorar a situação", segundo um comunicado de seu porta-voz. / Foto: AFP

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, convocou "todas as partes a cessar as disputas étnicas e lhes pediu que se abstenham de qualquer ação, ou de declarações que possam piorar a situação", segundo um comunicado de seu porta-voz. Foto: AFP

Pelo menos 18 pessoas morreram, e outras 40 ficaram feridas em um ataque contra um campo de refugiados da ONU em Malakal, no Sudão do Sul - anunciou a organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF).

"Este ataque contra civis é escandaloso", declarou o coordenador da MSF no Sudão do Sul, Marcus Bachmann, em uma nota. O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, condenou o ataque e expressou sua preocupação com o aumento da violência étnica em mais de dois anos de conflito.

O secretário-geral da ONU convocou "todas as partes a cessar as disputas étnicas e lhes pediu que se abstenham de qualquer ação, ou de declarações que possam piorar a situação", segundo um comunicado de seu porta-voz.

Ban lembrou que os ataques contra bases de manutenção de paz das Nações Unidas podem constituir um crime de guerra e exortou as partes a aplicar um acordo de paz assinado em agosto passado. "Todo ataque dirigido contra civis, contra os locais da ONU e contra os capacetes azuis podem constituir um crime de guerra", declarou Ban, em um comunicado. Milhares de pessoas morreram no Sudão do Sul, e mais de 2,3 milhões foram deslocadas desde o início do conflito.

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