Aedes aegypti

Companhias aéreas oferecem reembolso de passagens para regiões com zika vírus

Rafael Paranhos da Silva
Rafael Paranhos da Silva
Publicado em 27/01/2016 às 19:53
Leitura:

Companhias aéreas dos EUA oferecem reembolso aos passageiros que desistirem de viajar ao Brasil e outros países / Foto: Arnaldo Carvalho/ JC Imagem

Companhias aéreas dos EUA oferecem reembolso aos passageiros que desistirem de viajar ao Brasil e outros países Foto: Arnaldo Carvalho/ JC Imagem

Companhias aéreas dos Estados Unidos estão oferecendo reembolso aos passageiros que desistirem de viajar ao Brasil e a outros países que tenham notificados casos de contágio pelo vírus zika. A United Airlines avisou a seus clientes sobre a possibilidade de remarcar passagens ou receber o dinheiro de volta, enquanto a American Airlines garantiu devolver os valores dos bilhetes às gestantes com destino à América Latina. De acordo com o jornal "New York Times", outras empresas estudam adotar medidas semelhantes.

A britânica British Airways também informou que gestantes com viagens agendadas para São Paulo, Rio de Janeiro e Cidade do México podem reagendar suas passagens ou trocar os destinos, sem custo. A Latam, que reúne a brasileira TAM e a chilena Lan, fez oferta semelhantes às clientes grávidas. Elas podem trocar passagens com destino a 14 países. As informações são da CNN.

O governo americano, por meio do Centro de Controle de Doenças (CDC, em inglês), já emitiu alerta para viagens a 22 países do continente americano, além de Cabo Verde na África, e a Samoa, na Oceania, que registraram casos de zika. No último dia 16, os Estados Unidos registraram o primeiro caso de microcefalia ligado ao zika. No sábado, o Departamento de Saúde do Estado de Nova York (DOH) anunciou que três pessoas que recentemente viajaram para países onde a transmissão da zika está em curso testaram positivo para o vírus.

Na última segunda-feira, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou, em comunicado, que o vírus zika vai se espalhar por todo o continente americano. Segundo a organização, Canadá e Chile são as únicas duas exceções.

Mais lidas