Atentados

Obama tranquiliza americanos e descarta informes de ameaças

Rafael Paranhos da Silva
Rafael Paranhos da Silva
Publicado em 25/11/2015 às 20:17
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Obama garantiu que não há dados de ameaças de atentados no país, na véspera de feriado  / Foto: AFP

Obama garantiu que não há dados de ameaças de atentados no país, na véspera de feriado Foto: AFP

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, garantiu nesta quarta-feira (25) a seus concidadãos que não há dados de ameaças de atentados no país, na véspera do feriado de Ação de Graças, embora tenha pedido que se mantenham "vigilantes".

"Em momentos em que nos preparamos para este feriado, quero que os americanos saibam que estamos dando cada passo possível para manter segura a nossa pátria", disse Obama na Casa Branca, rodeado por seus principais assessores de segurança nacional.

O presidente buscou, assim, dissipar eventuais temores entre os americanos após os sangrentos ataques de 13 de novembro, em Paris, que deixaram mais de uma centena de mortos.

Neste cenário, na sexta-feira, o Departamento de Estado emitiu um alerta internacional a viajantes, apontando que havia um "crescimento das ameaças terroristas".

"É compreensível que as pessoas se preocupem de que algo similar possam passar aqui", disse Obama em uma curta mensagem à nação.

O presidente americano assegurou, no entanto, que "nestes momentos, não temos conhecimento de dados de inteligência verossímeis e específicos que indiquem um atentado" no país e destacou que se trata da "última informação de que disponho recebida há instantes".

O governo, afirmou, faz "tudo o possível" para prevenir ataques ou atentados em seu território, mas considerou "útil que as pessoas (...) se mantenham vigilantes".

Segundo Obama, sua administração "continua fazendo tudo o possível para prevenir ataques tanto no nosso país como no exterior e para evitar que combatentes estrangeiros entrem nos Estados Unidos ou em outros países".

O presidente aproveitou a oportunidade para responder às constantes críticas de seus opositores diante do que consideram a falta de uma política eficiente da Casa Branca no enfrentamento ao grupo radical Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque.

"Quero lembrá-los tudo o que a coalizão de 65 países está fazendo para derrotar esta gente. Até agora, fizemos mais de 900 ataques aéreos na área e estes ataques, juntamente com as tropas no terreno, removeram líderes fundamentais" do EI, disse.

Segundo o presidente, Washington está "asfixiando as finanças e as linhas de abastecimento" do grupo radical e, além disso, "está apoiando os ataques que a França faz na Síria".

"Estamos aumentando a pressão ao EI onde quer que esteja, e não vamos retroceder nisso", afirmou.

Em um comentário que deixou várias interrogações, Obama destacou em sua mensagem que falaria mais sobre este assunto "nas próximas semanas".

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