Guerra ao terror

Governo sírio recebe sanções dos EUA por comprar petróleo do EI

Ingrid
Ingrid
Publicado em 25/11/2015 às 15:17
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As sanções proíbem cidadãos americanos ou empresas fazer negócios com os sancionados, restringindo o seu acesso à rede financeira internacional. / Foto: AFP

As sanções proíbem cidadãos americanos ou empresas fazer negócios com os sancionados, restringindo o seu acesso à rede financeira internacional. Foto: AFP

Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira sanções financeiras contra várias empresas e pessoas na Síria, entre eles um intermediário do governo do presidente Bashar Al Assad, por comprar petróleo proveniente da organização Estado Islâmico.

"Em resposta à violência exercida pelo regime de Bashar Al Assad contra seus cidadãos", o departamento do Tesouro sanciona quatro pessoas e seis empresas que "dão seu apoio ao governo da Síria, entre eles um intermediário do regime sírio para a compra de petróleo do Estado Islâmico", assinala um comunicado. George Haswani, um empresário sírio, e sua empresa Hesco, que tem usinas de produção de energia em territórios sírios controlados pelo EI, foram acusados ??de ter comprado petróleo do grupo jihadista em nome do Estado sírio. A União Europeia já havia incluído Haswani em sua lista negra em março passado.

As sanções americanas também atingem o empresário bilionário russo Kirsan Ilyumzhinov, presidente da Federação Mundial de Xadrez e envolvido em transações financeiras para favorecer o governo sírio, juntamente com Mudalal Khuri, outro empresário na lista negra com cinco outras empresas.

As sanções proíbem cidadãos americanos ou empresas fazer negócios com os sancionados, restringindo o seu acesso à rede financeira internacional. "O governo sírio é responsável pela violência e brutalidade generalizada contra seu próprio povo. Os Estados Unidos vão continuar a se concentrar nas finanças daqueles que permitem Assad continuar a infligir violência sobre o povo sírio", afirmou Adam Szubin, subsecretário do Departamento do Tesouro. O petróleo extraído de campos na Síria e no Iraque e tratado em refinarias vizinhas é vendido a preços baixos no mercado negro.

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