Fenômeno

Furacão Sandra continua ganhando força no Pacífico

Rafael Paranhos da Silva
Rafael Paranhos da Silva
Publicado em 25/11/2015 às 19:14
Leitura:

Sandra ganhou força até ser um "furacão maior", de categoria 3 na escala Saffir-Simpson de máximo 5 / Foto: AFP

Sandra ganhou força até ser um "furacão maior", de categoria 3 na escala Saffir-Simpson de máximo 5 Foto: AFP

O furacão Sandra continuava ganhando força em águas do Pacífico nesta quarta-feira (25), quando se tornou o ciclone mais potente registrado no ano nesta região, mas os meteorologistas esperam que perca força até atingir a costa mexicana.

Sandra ganhou força até ser um "furacão maior", de categoria 3 na escala Saffir-Simpson de máximo 5, com ventos sustentados de 185 km por hora, quando se encontrava a 895 km ao sudoeste de Manzanillo, México, informou o Centro Nacional de Furacões (NHC, em inglês) dos Estados Unidos, em seu boletim das 19h (de Brasília).

O ciclone tornou-se o furacão mais potente que se formou no Pacífico Norte nesta época do ano, superando assim o furacão Winnie de dezembro de 1983, que até agora detinha o recorde, apontou o NHC mais cedo.

Os meteorologistas preveem que o ciclone continue ganhando força durante as próximas horas.

Mas também apontam que posteriormente as condições climáticas serão adversas a ele e Sandra deve enfraquecer rapidamente a medida em que se aproxime das costas do México, embora ainda seja "muito cedo" para saber em que medida afetará a península da Baja California ou outras regiões do país.

Até o momento, ainda não foram emitidas advertências para zonas povoadas.

A temporada de furacões do Pacífico, que oficialmente termina no final de novembro, registrou tempestades, das quais 13 chegaram a ser furacões.

Desses furacões, nove alcançaram o status de "grande furacão", número nunca antes registrado em um único ano, de acordo com o NHC.

Esta temporada já havia observado outro recorde: Patricia, em outubro, tornou-se um dos furacões mais poderosos da história da meteorologia.

O furacão atingiu a costa mexicana em outubro como categoria 5, a máxima na escala Saffir-Simpson, e embora tenha destruído dezenas de casas, não causou perdas humanas.

Mais lidas