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Médicos Sem Fronteiras: médicos e pacientes foram mortos em ataque a hospital no Afeganistão

Maria Luiza Veiga
Maria Luiza Veiga
Publicado em 03/10/2015 às 16:00
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Bombardeio teve início por volta das 2 horas da manhã, no horário local; de acordo com a entidade, o centro médico foi atingido "diversas vezes" / Foto: Reprodução/Facebook do MSF

Bombardeio teve início por volta das 2 horas da manhã, no horário local; de acordo com a entidade, o centro médico foi atingido "diversas vezes" Foto: Reprodução/Facebook do MSF

Ao menos 19 pessoas foram mortas no ataque aéreo que atingiu um hospital na cidade de Kunduz, no Afeganistão, na madrugada deste sábado (2). A unidade de saúde estava sob o comando da organização humanitária Médicos Sem Fronteiras, que informou que dentre os mortos estavam 12 afegãos membros da equipe e ao menos sete pacientes, incluindo três crianças.

Outras 37 pessoas entre pacientes e equipe médica ficaram feridas. Todos os membros internacionais do grupo estão vivos e sem ferimentos, informou a organização.

O bombardeio teve início por volta das 2 horas da manhã, no horário local. De acordo com a entidade, o centro médico foi atingido "diversas vezes".

Confira galeria de fotos divulgadas pelo MSF:

Reprodução/Facebook Médico Sem Fronteiras
Médicos e pacientes morreram durante ataque ao centro médico no Afeganistão - Reprodução/Facebook Médico Sem Fronteiras
Reprodução/Facebook Médico Sem Fronteiras
Ataque pode ser de autoria das forças armadas americanas - Reprodução/Facebook Médico Sem Fronteiras
Reprodução/Facebook Médico Sem Fronteiras
Hospital do Médicos Sem Fronteiras foi bombardeado na madrugada deste sábado - Reprodução/Facebook Médico Sem Fronteiras
Reprodução/Facebook Médico Sem Fronteiras
Ainda não se sabe o número total de mortos e gravemente feridos - Reprodução/Facebook Médico Sem Fronteiras


O coronel das Forças Armadas dos Estados Unidos, Brian Tribus, porta-voz da coalização no Afeganistão, disse que um ataque aéreo dos EUA atingiu Kunduz naquele horário e "pode ter resultado em dano colateral próximo à unidade médica".

Os Médicos Sem Fronteiras dizem ter informado todas as partes envolvidas no conflito na região sobre a localização precisa do hospital. "Este ataque é abominável e uma grave violação das leis humanitárias internacionais", disse Meinie Nicolai, presidente da organização, em um comunicado. "Exigimos transparência total das forças de coalizão. Não podemos aceitar que esta perda terrível de vidas seja simplesmente descartada como "dano colateral".

O secretário de Defesa americano, Ash Carter, disse que enquanto os EUA "tentam descobrir exatamente o que aconteceu", uma investigação está sendo colocada em prática. Fonte: Dow Jones Newswires.


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