Outras grandes cidades - incluindo a capital americana, Washington, D.C. - também se encontram em estado de alerta elevado Foto: AFP
O governo americano está reforçando a segurança no país e pedindo à população que se mantenha alerta ao longo do feriado de 4 de Julho, o Dia da Independência, por medo de uma ameaça terrorista. O FBI (a Polícia Federal americana), o Departamento de Segurança Interna e o Centro de Contraterrorismo Nacional alertaram para um elevado risco de ataques neste fim de semana.
O estado de Nova Iorque está aumentando o monitoramento das comemorações e eventos de sábado, que devem reunir multidões na maior cidade do país. "Estamos fortemente conscientes de que o estado de Nova York continua a ser um alvo top para terroristas", declarou o governador Andrew Cuomo.
"No momento em que comemoramos com nossa família e amigos esse Dia da Independência, peço a todos os nova-iorquinos que não apenas se lembrem das liberdades que prezamos, mas que permaneçam atentos a seu entorno e aprendam a reconhecer e relatar atividades suspeitas", completou. Outras grandes cidades - incluindo a capital americana, Washington, D.C. - também se encontram em estado de alerta elevado, embora não haja informações de ameaças específicas.
- Estátua da Liberdade será reaberta em 4 de julho
- Suspeitos de atentados de Boston planejavam ataque em 4 de julho
"Nós estamos apenas aumentando (a segurança) para ter certeza de que será o mais seguro possível", explicou ao jornal "Boston Globe" o comissário de Polícia de Boston, William Evans. O ataque de um "lobo solitário" seria "o pior pesadelo", afirmou Evans, acrescentando que a Polícia não foi informada sobre ameaças específicas. As autoridades americanas também estarão em alerta no exterior.
O Departamento de Estado "lembrou a seus postos para rever sua postura e procedimentos de segurança", anunciou o porta-voz da pasta, John Kirby, em um comunicado. "A advertência divulgada pelo Departamento de Estado é rotina, feita antes de todos os principais feriados, e não é indicativa de qualquer ameaça específica", esclareceu.