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Até o momento – desde que, em 2012, foi registrado o primeiro caso na Arábia Saudita – houve 1.193 casos de Mers em mais de 20 países, com 446 mortes Foto: divulgação
A maioria das novas ocorrências envolve pacientes que foram expostos ao Mers durante visitas ao Centro Médico Samsung, em Seul, onde um médico foi recentemente infectado. Ele esteve em contato com mais de mil pessoas antes de ser colocado em quarentena.
“É possível que haja mais casos relacionados com o centro médico, mas prevemos que o número de contágios diminua depois do fim de semana”, acredita o Ministério da Saúde.
O surto chamou a atenção da Organização Mundial da Saúde (OMS), que anunciou, na sexta-feira (5), o envio de uma equipe de especialistas para analisar a situação no país asiático.
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Propagação de vírus faz Coreia do Sul suspender aulas em 200 escolas
Mais de 1,8 mil pessoas que podem ter sido expostas – direta ou indiretamente – ao coronavírus foram colocadas em diferentes graus de quarentena, em casa ou em instalações médicas.
Milhares de creches, escolas e institutos cancelaram as aulas para evitar novos contágios. Muitos sul-coreanos usam máscaras nas ruas e evitam visitas a hospitais como medidas preventivas.
O primeiro caso de Mers na Coreia do Sul foi reportado no dia 20 de maio, referente um homem de 68 anos que tinha viajado para o Oriente Médio.
O Mers é considerado mais mortal, mas menos contagioso que o vírus responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Severa (Sars) que, em 2008, fez cerca de 800 mortos em todo o mundo.
Assim como o Sars, provoca infecção pulmonar, e os afetados têm febre, tosse e dificuldades respiratórias. Não há, por enquanto, tratamento preventivo para a doença.
Até o momento – desde que, em 2012, foi registrado o primeiro caso na Arábia Saudita – houve 1.193 casos de Mers em mais de 20 países, com 446 mortes.
