A primeira hipótese é que os corpos sejam de alpinistas que morreram há mais de 50 anos Foto: Hilario Aguilar Aguilar/EFE
A estimativa é que as mortes tenham acontecido há mais de 50 anos. O primeiro dos dois corpos foi encontrado a mais de 5.500 metros acima do nível do mar.
Um ex-alpinista chamado Luis Espinosa alega ter subido o pico há 55 anos com um grupo que enfrentou uma avalanche. O incidente ocasionou quatro mortes e, na época, apenas um dos mortos foi encontrado. Espinosa acredita que essa seja a oportunidade de encontrar e identificar os demais amigos.
A primeira das imagens circulou o Facebook nesta sexta-feira (6), depois que foi divulgada pela Efe.
RESGATE - Um escalador da Defesa Civil da região que subiu o Pico nessa quinta-feira (5) explica que a operação para resgatar os corpos é bastante delicada, uma vez que se trata de uma região perigosa, além do cuidado que se deve ter para "manter os corpos tal como estão".
Depois de ter sido encontrado o primeiro corpo e escavada a região no entorno deste, foi encontrado o segundo numa posição que sugere que os dois morreram abraçados.
O primeiro corpo apresentavam uma lesão no crânio, o que indica que ele sofreu uma severa queda. O segundo estava abraçado ao primeiro. Os dois exibem apenas pequenos fragmentos de roupa, das quais é possível distinguir as cores.
Foram encontradas ainda uma mochila e uma arcada dentária. Estes detalhes podem ajudar no momento da identificação dos corpos junto aos familiares.
A Justiça de Puebla espera o resgate dos corpos para a realização dos exames de DNA que podem identificá-los.
O Pico de Orizoba, onde os corpos foram encontrados, é considerado a terceira maior montanha da América do Norte.