Militares da Nigéria não tem controle sob grupo terrorista nigeriano Boko Haram, responsável por sequestros e mortes Foto: AFP
“Penso que vai ser preciso um grande esforço internacional e multinacional para mudar uma situação, que continua a evoluir para uma direção ruim”, afirmou o general Rodriguez, mencionando em particular o número crescente de pessoas deslocadas.
“O governo da Nigéria e os militares nigerianos vão ter de melhorar verdadeiramente as suas capacidades para responder [ao Boko Haram], e vão precisar de ajuda”, acrescentou o chefe militar. “Espero que nos deixem ajudá-los cada vez mais”.
Desde o fim de 2014, as relações entre norte-americanos e nigerianos se deterioraram. Em dezembro, a Nigéria interrompeu a formação pelos Estados Unidos de um batalhão para combater o Boko Haram.
A Embaixada da Nigéria nos Estados Unidos criticou recentemente a recusa dos norte-americanos em vender armas ao seu país. A resposta dos militares nigerianos à crise “não funcionou muito eficazmente” e em alguns casos “agravou” mesmo a situação, disse Rodriguez.
Os Estados Unidos trabalham com a Nigéria para a ajudar na construção de uma estratégia “completa, não apenas militar”, que inclua também “a economia, a educação, os cuidados médicos”, acrescentou.