Jamaat-e-Islami

Criminoso de guerra morre aos 91 anos em Bangladesh

Mariana Campello
Mariana Campello
Publicado em 23/10/2014 às 20:30
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O criminoso de guerra Ghulam Azam, condenado a noventa anos de prisão em Bangladesh por diversas atrocidades cometidas durante a guerra de independência do país em 1971, faleceu nesta quinta-feira aos 91 anos.

Azam apresentava problemas de saúde já há algum tempo, explicou seu filho à AFP, e morreu em consequência de um ataque cardíaco enquanto estava internado sob custódia em um hospital da capital do país, Daca.

Durante a guerra, Ghulam Azam foi o líder do Jamaat-e-Islami, o maior partido islamita do país.

O tribunal especial que o condenou por crimes contra a Humanidade o considera "arquiteto" do massacre de centenas de intelectuais durante a guerra contra o Paquistão, em 1971, cometido pelas milícias pró-paquistanesas de Bangladesh.

Embora os promotores tenham pedido a pena de morte durante o julgamento, seu partido sempre acusou o governo de ter criado esse tribunal por motivos políticos.

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