A ONU advertiu neste sábado para (23) o risco de um "massacre" na cidade de Amerli (160 km ao norte de Bagdá), cercada por jihadistas.
"A situação dos habitantes de Amerli é desesperadora, e requer uma ação imediata para impedir um possível massacre", declarou em um comunicado o representante especial da ONU em Bagdá, Nickolay Mladenov.
Mladenov exortou o governo iraquiano a "fazer o máximo para romper o cerco e permitir que os moradores da região recebam ajuda humanitária".
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Essa cidade de 20.000 habitantes é assediada por combatentes do Estado Islâmico (EI) desde o início de sua ofensiva em junho, que permitiu aos ultra-radicais se apoderar de várias regiões do país.
Na sexta-feira, o aiatolá Ali al-Sistani, maior autoridade religiosa xiita do Iraque, pediu pelos habitantes de Amerli, majoritariamente turcomanos xiitas.
O primeiro-ministro iraquiano designado, Haidar al-Abadi, também pediu ajuda, solicitando "apoio militar e logístico de todo tipo".