Julgamento será no Fórum de Olinda Foto: Malu Silveira/NE10
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Entre os presentes, advogados, estudantes de direito e representantes da sociedade civil. A advogada Marcela Moreno, 23 anos, chegou no local |às 7h30 para garantir o lugar no júri. "O caso é bastante complexo. Porque, além de chocar os valores morais com a antropofagia, envolve a análise psicológica dos acusados", explica. Marcela acompanhou o caso - descoberto em 2012 - desde o início. "Acompanhei tanto a repercussão em Olinda como em Garanhuns (o trio também é acusado de matar, esquartejar e comer a carne de duas vítimas em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco). Já dei uma lida no caso e, como advogada criminal, quero saber o que a defesa vai apresentar", afirma a advogada.
Transeuntes observam movimentação no fórumFoto: Luiz Pessoa/NE10
As professoras do curso de direito Pollyana Queiroz, 31 anos, e Raíssa Campelo, 36 anos, vieram de Caruaru, no Agreste pernambucano, com um grupo de quase 30 alunos para acompanhar o julgamento. "Nós coordenamos um projeto de extensão acadêmica que prepara os alunos para o Tirbunal do Júri. Estudamos grandes casos e acompanhamos os julgamentos. O (júri) dos canibais é uma oportunidade real para os alunos. Queremos saber como a promotoria vai se relacionar diante de um caso com tamanha repercussão e de como a defesa vai agir", explica a coordenadora do projeto Projuris.
Entre os participantes do programa está o aluno do 6º período de direito Dário Cursino, 28 anos. O aluno saiu de Caruaru por volta das 4h30 e chegou ao Fórum de Olinda às 7h para acompanhar seu primeiro júri. "A gente que é estudante quer vivenciar na prática o que vemos na teoria. Quero saber qual é a tese da defesa, o ritmo do julgamento, o papel do MPPE, avaliar todos esses pontos essenciais", explica.