Advogado Paulo Sales dirá que Isabel tinha "dependência emocional e financeira", além de medo de Jorge Beltrão Foto: Luiz Pessoa/NE10
Coação moral irresistível deverá ser o argumento da defesa de Isabel Cristina, 53 anos, para tentar inocentá-la no júri popular desta quinta-feira (13), no caso conhecido como Julgamento dos Canibais. Isso quer dizer que ele alegará que ela foi obrigada a participar dos crimes.
"Tenho três motivos para isso: dependência emocional e financeira, além de medo de ser outra vítima", argumenta o advogado Paulo Sales. "A lei exime a responsabilidade dela", afirma.
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Isabel Cristina no julgamento nesta qunta-feiraFoto: Luiz Pessoa/NE10
Isabel é apontada pela polícia como a responsável por atrair a vítima, Jéssica Camila da Silva Pereira, com promessas de emprego como babá e simulando pregações religiosas, juntamente com Bruna Cristina Oliveira da Silva, 28. O trio, que se completa com Jorge Beltrão Negromonte, 51, é acusado de esquartejar, matar, esquartejar e comer a carne da moça, que na época do crime tinha 17 anos.