Câmeras nas salas de aula fazem reconhecimento facial dos alunos Foto: reprodução
Uma câmera estará na recepção dos CFCs, para verificar se, após a leitura da impressão digital, eles vão para a aula. Outra será instalada dentro da sala e fará uma contagem automática de quantas pessoas estão lá, repassando os dados ao órgão. "Assim, se foram feitas 20 biometrias e só 18 entraram, é lançado um alerta", adianta Ygor Valença, presidente do SINDCFC-PE, o sindicato que representa os donos de autoescolas. De acordo com Valença, a imagem poderá ser aproximada para descobrir quais são os alunos faltosos. As imagens ficarão guardadas por cinco anos.
Atualmente, os candidatos têm que fazer 45 horas/aulas teóricas, abordando assuntos como a legislação de trânsito e mecânica. "Mas muitas autoescolas nem aula davam. Com isso, queremos inibir a fraude e fazer com que esses CFCs façam tudo corretamente", afirma Ygor Valença.
Imagens do aluno e do instrutor ficarão registrados junto com o trajetoFoto: reprodução
"Assim, partimos para uma nova etapa em Pernambuco, de excelência na formação dos candidatos, para que quando cheguem ao exame, saiam como condutores formados", afirma o diretor geral do Detran-PE. A taxa de reprovação na categoria B, para carros, foi de 52,47% em setembro. A carga horária de aulas práticas é de 25 horas/aula.
A tecnologia foi fornecida pela empresa paraibana Vsoft. De acordo com o SINDCFC-PE, cada conjunto de câmeras custou uma média de R$ 1,2 mil, valor pago pelos CFCs. Os recursos são os mesmos que são usados nas autoescolas da Paraíba. O sistema segue a portaria 238 do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).