Sindimetro-PE alega que não há previsão para que as viagens sejam retomadas no trecho onde foram constatadas as rachaduras Foto: Reprodução/Blog De Olho no Trânsito/JC Online
A operação das atividades da linha no trecho em que foram constatadas as rachaduras representa um grande risco aos ocupantes do veículo, como explica o presidente do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), Diogo Morais: "Há o risco de descarrilhamento, o que podem ocasionar um grave acidente".
Rachaduras podem provocar o descarrilhamento do veículoFoto: Cortesia
O Sindimetro-PE também explicou que não há condições de segurança para que as atividades sejam retomadas.
Em entrevista à repórter Valéria Oliveira, do Jornal do Commercio, Diogo Morais disse que o Sindimetro-PE exige o cumprimento das normas técnicas que garantam a segurança nas viagens: "A norma diz que é preciso fazer um teste de impressão com um equipamento de ultrassom para verificar a integridade do trem, pois algumas trincas e rachaduras são invisíveis a olho nu".
O presidente do Sindimetro-PE alega ainda que os trilhos que apresentaram os problemas são relativamente novos e estão sendo utilizado há cerca de um ano.
A categoria informa que não há previsão para que as viagens sejam retomadas entre Jaboatão e o Cabo de Santo Agostinho.
Por meio de nota, a CBTU informou que nesta quarta realizará uma nova reunião para decidir quando a operação voltará a funcionar.
Sindimetro-PE diz que os trilhos onde apareceram as rachaduras estão sendo usados há apenas um anoFoto: Cortesia
Nesse sábado (3), a operação dos VLTs foi interrompida entre as estações de Ponte dos Carvalhos e Cabo. O motivo foi uma denúncia que alertou os maquinistas para trilhos partidos ao longo do trecho. As denúncias sobre falta de manutenção tem sido uma constante, o que se agravou após o abandono da obra de duplicação da via pela construtora responsável por falta de pagamento, afirmou o Sindimetro-PE.