Terminal de Barra de Jangada é um dos que estão sem ônibus Foto: Ju Torres/Facebook
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Em nota enviada pela assessoria de imprensa, o órgão estadual afirma que a paralisação não teve aviso prévio. "A legislação vigente obriga que, em casos de greve, seja disponibilizado 30% da frota de ônibus para a população da RMR", diz o texto.
Em entrevista cedida a Geraldo Freire em seu programa Super Manhã, da Rádio Jornal, o diretor de Operações do consórcio Grande Recife, André Melibeu, afirmou que a polícia militar foi acionada para que os motoristas e cobradores que não aderiram à greve possam trabalhar nesta sexta: " Nós acionamos a polícia militar no sentido de garantir as empresas que os motoristas queiram de fato trabalhar possam sair com seus ônibus e prestar o serviço à população, essa sim que foi a mais prejudicada porque não teve o serviço e nem teve a informação de que não o teria", afirmou.
"Um serviço essencial como esse não poderia ser tratado dessa forma, tomado uma decisão em assembleia e não ter sido comunicado previamente como prevê a lei.", concluiu André.
Os profissionais protestam contra o projeto de lei 4330. A proposta está em votação no Senado e prevê a ampliação da terceirização. As medidas provisórias 664 e 665, responsáveis pela regulamentação do acesso aos benefícios previdenciários, abono salarial e seguro desemprego, também são alvo. À tarde, farão um protesto saindo da Avenida Cruz Cabugá, no Centro.
Os terminais também ficaram sem ônibus. Os passageiros que chegavam a Joana Bezerra, na área central, ficavam sem ônibus para seguir o percurso. Por isso, a integração estava lotada. Cais de Santa Rita, no Centro do Recife, e Camaragibe, na RMR, por exemplo, estavam vazios.
Passageiros encontraram como alternativa caronas e táxis. Empresas alugaram ônibus para transportar os funcionários. Veículos clandestinos, incluindo ônibus e mototáxis, se aproveitaram da paralisação.
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