Dissídio

Rodoviários e patrões fazem nova reunião nesta terça; paralisação está descartada até dia 18

Lorena Barros
Lorena Barros
Publicado em 15/09/2014 às 11:25
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Rodoviários deverão se reunir com patrões nesta terça-feira (16) para novas negociações. / Foto: Lorena Barros / JC Trânsito

Rodoviários deverão se reunir com patrões nesta terça-feira (16) para novas negociações. Foto: Lorena Barros / JC Trânsito

Em mais uma assembleia, na manhã desta segunda-feira (15), rodoviários decidiram que irão se reunir com o sindicato dos patrões para definir novos rumos da negociação. 

De acordo com o advogado da categoria, o vice presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e os patrões propuseram um acordo para os rodoviários: se a categoria desistir de recorrer à decisão do aumento de 10? do tíquete- alimentação, as empresas desistem da audiência sobre a legalidade das paralisações. Em votação, a categoria decidiu que irá se reunir com o patronato na manhã desta terça-feira (16), às 11h30, no TRT, no Cais da Alfândega, Bairro do Recife, para negociar mais benefícios. 

O presidente da chapa eleita do Sindicato dos Rodoviários, Benilson Custódio, assegurou que não haverá nova paralisação. Segundo Benilson, os boatos da paralisação são espalhados pela oposição.

A reunião aconteceu na sede do Sindicato dos Rodoviários, em Santo Amaro, na área central do Recife, e reuniu cerca de 40 profissionais, além do assessor de comunicação da nova chapa, Genildo Pereira. Uma nova assembleia será realizada às 15h30. Caso não entrem em acordo, um novo julgamento será realizado no dia 18, no TST.

DIVERGÊNCIAS - As divergências entre a antiga chapa e a chapa eleita dos rodoviários vêm causando polêmicas desde o começo da luta salarial deste ano. Genildo Pereira afirma que apenas a diretoria presidida por Benilson Custódio, presidente eleito, pode convocar assembleias e reuniões. Durante a assembleia, Genildo ressaltou que outros grupos estariam se aproveitando da luta dos rodoviários para fazer política. Benilson afirma que "boatos veiculados na mídia sobre paralisação nas eleições foram falsos e de que a categoria se importa com os interesses da sociedade. Fazer uma paralisação em um dia importante como o da eleição é um ato criminoso", afirma o presidente da chapa eleita.


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