Rodoviários se reúnem para discutir rumos da mobilização Foto: Lorena Barros/JC Trânsito
Inicialmente, os trabalhadores consideraram o horário da paralisação das 16h à 0h, porém, após a sugestão de alguns funcionários do transporte, o horário da manhã foi aceito por unanimidade.
Cobradora sugeriu que o horário da paralisação fosse transferido da tarde para a manhãFoto: Lorena Barros/JC Trânsito
Na terça-feira (26), o TST voltou atrás parcialmente, liberando o reajuste no salário mas deixando o tíquete-alimentação, diárias, auxílio-funeral e indenização por morte ou invalidez em 6%. Com a reconsideração, ficam mantidos os pisos de R$ 1.765,50 para motoristas, R$ 1.141,69 para fiscais despachantes e R$ 812,13 para os cobradores. Estes valores valem até o pronunciamento definitido da Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do TST.
"O que oferecemos para a sociedade é um serviço essencial. Vamos continuar com mobilizações, se necessário. Se for necessário que uma greve ocorra, daremos o aviso prévio de 72 horas para minimizar os transtornos à população", disse Custódio.
Reunião foi realizada na sede do sindicatoFoto: Lorena Barros/JC Trânsito
Na segunda-feira (25), os trabalhadores cruzaram os braços no período das 4h às 8h, em que nenhum ônibus saiu das garagens das empresas. Na última sexta-feira (22), uma paralisação surpresa provocou protestos com um coletivo incendiado.
Apesar da falta que o transporte público faz aos 2 milhões de passageiros que o utilizam diariamente na região metropolitana da capital, segundo o Sindicato, grande parte da população está do lado dos rodoviários e acredita que sua condição salarial é um absurdo.