Nove equipes atuam em Pernambuco Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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De acordo com Nunes, cada uma das blitzes custa cerca de R$ 10 mil por mês. "Mas elas são autossustentáveis, se você rebate com os R$ 280 mil gastos pela rede de saúde com cada acidente e com as multas", pondera.
Para o coordenador, com a Lei Seca, os condutores estão compreendendo a importância de não misturar álcool e direção. "Estamos reduzindo o número de pessoas com alcoolemia e tendo menos recusa de fazer o teste (veja nos gráficos abaixo)", diz. "Se você bebe, as funções motoras vão diminuir, você vai ter déficit de atenção e os reflexos vão ficar menos operantes."
A escolha dos pontos da operação é feita de acordo com os dados obtidos por um programa de computador, que mapeia os pontos com mais acidentes e também os que têm maiores índices de violência. Os veículos abordados são escolhidos de forma aleatória, porém, ultimamente, com o aumento no número de assaltos a ônibus, os coletivos têm sido parados para revistar passageiros, verificar a documentação e fazer o teste do bafômetro nos motoristas - alguns já foram pegos na Região Metropolitana do Recife. "A Lei Seca é uma ação de cidadania, com foco no trânsito, na questão policial e, por fim, na alcoolemia", afirma o coordenador.
MULTA - De acordo com a lei nº 12.760, dirigir sob efeito de álcool é infração gravíssima. A multa para quem a desrespeita é de R$ 1.915,30 e outra penalidade é a suspensão do direito de dirigir por um ano. Quem for flagrado com concentração acima de 0,3 miligrama de álcool por litro de ar é detido. O teste do bafômetro não é obrigatório. Porém, se for constatado pela equipe da operação Lei Seca que o motorista tem sintomas de estar dirigindo alcoolizado, as penalidades podem ser aplicadas.