Educação

Filas e muita demora no Restaurante Universitário da UFPE

Emy Santos
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Publicado em 28/04/2016 às 15:00
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Fila para o almoço no horário das 12h / Foto: Emy Santos/NE10

Fila para o almoço no horário das 12h Foto: Emy Santos/NE10

Imagine ter de passar cerca de 40 minutos em pé numa grande fila, exposto ao sol, esperando por uma refeição... essa é a realidade diária dos estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) que optam por usar o Restaurante Universitário (RU) da unidade de ensino. Estudantes dizem que a situação piora - e muito - na hora do almoço. 

Uma mudança ocorrida  esta semana na unificação das catracas gerou ainda mais reclamações. As filas, anteriormente, eram organizadas em ordem alfabética, mas agora são por ordem de chegada. São três filas que chegam a até 100 metros. Somente no horário do almoço, são quatro mil usuários.

Ana Cabral, pró-reitora para assuntos estudantis da UFPE, explicou que há uma proposta para construção de um novo restaurante no Centro de Ciências Biológicas (CCB), no entanto, o projeto é inviável a curto prazo, devido a falta de recursos. Estão sendo realizados, também, estudos que contribuam com novas ideias para melhorias. 

“Na maior parte das vezes, chego a passar 40 minutos na fila externa, somado a 20 minutos na fila interna esperando para me servir, em seguida circulo por todo o restaurante com uma bandeja nas mãos procurando um lugar para sentar", afirmou a estudante de farmácia, Mabilly Holanda.

Estudantes se queixam, principalmente, da existência de apenas um restaurante para atender todos os centros da universidade (doze, ao todo), favorecendo apenas os mais próximos.

O RU tem capacidade para atender, simultaneamente, 550 pessoas. No estabelecimento, são oferecidas três refeições diárias: café da manhã, almoço e jantar. Os estudantes cadastrados pagam R$ 3 pela refeição (com exceção do desjejum, R$ 4,50). Já para os visitantes os valores são: desjejum R$ 4,82; almoço R$ 9,96 e, jantar, R$ 6,94.

Beatriz Melo, estudante de arquitetura e urbanismo, elogia a proposta do RU, mas critica os  transtornos enfrentados pelos frequentadores. "A depender do horário que o estudante conseguir entrar no estabelecimento só há restos. Temos apenas uma opção de suco e se alguém for alérgico a alguma fruta terá de comer sem tomar nenhum líquido. Não posso falar dos problemas sem ressaltar a questão da estrutura (o RU tem 1.294m²), sofremos muito com o calor, além disso animais entram no restaurante, como cães e gatos, além de  moscas e outros insetos". reclama. 

Um outro problema relatado é a presença de bichos, como larvas nas refeições. Veja a seguir a denúncia da estudante:


Segundo informações da UFPE, a unificação das catracas por ordem de chegada teve a intenção de diminuir as filas. A pró-reitora Ana Cabral afirmou ainda que, em caso de larvas e outros bichos encontrados, os estudantes devem fotografar e fazer um registro denunciando o ocorrido, podendo acarretar na multa da empresa que presta serviço à niversidade. 

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