Uma das suspeitas levantadas pelos bombeiros é de que o mergulhador tenha ficado preso em algum objeto ou rocha sob a água Foto: Reprodução / Facebook
A morte de Edísio, considerado um mergulhador experiente, abalou amigos e familiares. “Ainda não sabemos a causa da morte. Ele era muito responsável e amava mergulhar. Há 15 dias, estava nas Ilhas Maldivas, um dos seus locais preferidos para mergulho. Também gostava muito de mergulhar no local onde ocorreu o acidente”, conta o jornalista João Carvalho, amigo de mergulhador.
Edísio e João Carvalho trabalhavam juntos como voluntários da Fundação Arte de Viver – ONG que busca, através da meditação, restabelecer os valores humanos e promover um sentimento de comunidade. “Ele era uma pessoa sorridente, sempre disposta a ajudar”, disse o jornalista. Como a família do mergulhador é de Fortaleza (CE), os locais do velório e enterro ainda não foram definidos.
Em entrevista à Rádio Jornal, o major Edson Marconi, do Corpo de Bombeiros, confirmou que Edísio desapareceu enquanto mergulhava na saída do canal sul do Porto do Recife, onde há um rebocador afundado desde 2002.
A causa da morte do mergulhador ainda não foi confirmada, mas uma das suspeitas levantadas pelos bombeiros é de que Edísio tenha ficado preso em algum objeto ou rocha sob a água e morrido após o fim do tanque de oxigênio. O major lembrou da importância de fazer mergulhos sempre com uma companhia, também chamada de "canga".
A Capitania dos Portos de Pernambuco disse, em nota, que abrirá inquérito admistrativo para apurar as causas do incidente.