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Corpo de mergulhador desaparecido no Recife é encontrado

Mariana
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Publicado em 14/09/2015 às 9:48
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Uma das suspeitas levantadas pelos bombeiros é de que o mergulhador tenha ficado preso em algum objeto ou rocha sob a água / Foto: Reprodução / Facebook

Uma das suspeitas levantadas pelos bombeiros é de que o mergulhador tenha ficado preso em algum objeto ou rocha sob a água Foto: Reprodução / Facebook

O corpo do mergulhador e instrutor amador Edísio Oliveira Rocha, 50 anos, que estava desaparecido desde a tarde desse domingo (13) no Recife foi encontrado pela equipe de buscas do Corpo de Bombeiros e da Capitania dos Portos de Pernambuco na manhã desta segunda-feira (14).

A morte de Edísio, considerado um mergulhador experiente, abalou amigos e familiares. “Ainda não sabemos a causa da morte. Ele era muito responsável e amava mergulhar. Há 15 dias, estava nas Ilhas Maldivas, um dos seus locais preferidos para mergulho. Também gostava muito de mergulhar no local onde ocorreu o acidente”, conta o jornalista João Carvalho, amigo de mergulhador.

Edísio e João Carvalho trabalhavam juntos como voluntários da Fundação Arte de Viver – ONG que busca, através da meditação, restabelecer os valores humanos e promover um sentimento de comunidade. “Ele era uma pessoa sorridente, sempre disposta a ajudar”, disse o jornalista. Como a família do mergulhador é de Fortaleza (CE), os locais do velório e enterro ainda não foram definidos.

Em entrevista à Rádio Jornal, o major Edson Marconi, do Corpo de Bombeiros, confirmou que Edísio desapareceu enquanto mergulhava na saída do canal sul do Porto do Recife, onde há um rebocador afundado desde 2002.



As buscas pelo mergulhador foram iniciadas ainda no domingo, mas foram suspensas durante a noite, e retomadas nesta manhã. O corpo de Edísio Oliveira foi localizado às 9h, a 25 metros de profundidade e a 50 metros de distância do ponto de mergulho, distante 6 milhas náuticas (aproximadamente 10 km) do Marco Zero do Recife. Ele tinha sido visto pela última vez pouco antes de fazer um mergulho recreativo com outros cinco instrutores, três tripulantes e 20 passageiros.

A causa da morte do mergulhador ainda não foi confirmada, mas uma das suspeitas levantadas pelos bombeiros é de que Edísio tenha ficado preso em algum objeto ou rocha sob a água e morrido após o fim do tanque de oxigênio. O major lembrou da importância de fazer mergulhos sempre com uma companhia, também chamada de "canga".

A Capitania dos Portos de Pernambuco disse, em nota, que abrirá inquérito admistrativo para apurar as causas do incidente.

 

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