Estudante voltou no último sábado à noite Foto: reprodução do Facebook de Gleide Ângelo
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Pela adulteração, de acordo com a delegada, Vaniela responderá por falsificação de documento público, crime previsto no artigo 297, com pena de dois a seis anos de prisão. Ela responderá ao crime em liberdade. A dona da identidade também foi ouvida.
Delegada frisou que jovem nunca cometeu outros crimesFoto: Ana Maria Miranda/NE10
"Ela disse que ficava a maior parte do tempo na pousada, de tarde saía e ficava andando na praia, ela disse que não se recorda se comeu. Ficava andando e pensando na avó, a ideia era ir de vez, mas o peso da avó fez com que ela voltasse", explicou a delegada.
A capital paraibana era o lugar mais longe para onde ela havia estado, em viagem com um grupo da igreja. Como já planejava sumir, sempre saía de casa com uma muda de roupa, para o dia em que tivesse coragem de executar o plano. Sem fornecer mais detalhes, a delegada afirmou que ela fugiu por se sentir pressionada devido a questões pessoais.
Em depoimento, Vaniela afirmou que voltou por se sentir culpada pela avó, com quem mora desde que nasceu e é totalmente dependente dela. Segundo Gleide Ângelo, a estudante chorava muito no depoimento por causa da avó e não sabia da repercussão que o caso havia tomado até chegar para depor na delegacia. A delegada ressaltou que todas as informações fornecidas pela moça em depoimento foram checadas e são verdadeiras.
"Ela é uma pessoa que nunca cometeu um erro na vida, surtou e diante disso não imaginou essa mobilização, essa repercussão", completou o delegado Neemias Falcão, chefe da força-tarefa do DHPP.
A jovem foi encaminhada para tratamento psicológico na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde cursa o terceiro período de direito. A investigação foi encerrada, mas o inquérito ainda não foi concluído por questões burocráticas.