Paralisação

Professores do IFPE e Federais fazem assembleias para decidir sobre greve

Benira Maia
Benira Maia
Publicado em 13/05/2015 às 17:15
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Docentes do ensino superior das redes federal e estadual de ensino realizam assembleias para deliberar se aderem ou não à greve nacional. O foco é Além da pauta nacional, que objetiva a campanha salarial dos servidores públicos - protocolada em fevereiro deste ano e sem resposta até o presente momento -, os direitos de aposentadoria e os cortes de verbas na educação.

A Universidade de Pernambuco (UPE) realizou assembleia conjunta - docentes, servidores e alunos - nesta quarta-(13) e foi decidida paralisação de advertência na próxima quarta-feira (20). O ato é marcado principalmente pelo corte de verbas de 50% para manutenção dos campi de todas as regiões do Estado, falta de concursos para professores e servidores e falta de assistência estudantil para alunos que moram longe, ajuda que foi prometida pelo Governo e não foi implementada até então. 

Na quarta, haverá protesto na frente ao Hospital Oswaldo Cruz e a intenção é sair em passeata até o Palácio do Governo para que as medidas sejam discutidas. Na quinta-feira (21), dependendo das respostas pós paralisação, a assembleia vai decidir que medidas tomar. 

Os professores do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) começaram uma série de assembleias. De acordo com a assessoria do Sindicato Nacional da Educação Básica Profissional e Tecnológica de Pernambuco, o Sinasefe-PE, a agenda começou nesta quarta-feira (13) com assembleia realizada no campus de Caruaru, Agreste do Estado. Os campus de Ipojuca, Pesqueira e Afogados da Ingazeira realizam na próxima quarta (20) e o de Garanhuns, no dia 21.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE realiza nesta quinta-feira (14), às 9h, assembleia para votação, junto com seus docentes, do indicativo da greve. A assembleia faz parte do calendário das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) do Sindicato Nacional das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN).

O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) deve fornecer nesta quinta-feira (14) um balanço nacional das universidades que aderiram à paralisação.

BAHIA - Na Bahia os docentes das universidades estaduais baianas (Uebas) decidiram na quinta-feira (7) pela deflagração da greve por tempo indeterminado nas instituições. A suspensão das atividades foi iniciada nesta quarta-feira (13).

O governo estadual da Bahia não atendeu as reivindicações dos professores e estudantes, protocoladas desde dezembro de 2014, e apresentou propostas que não atendem a pauta central do movimento que é o aumento do repasse orçamentário para, no mínimo, 7% da Receita Líquida de Impostos (RLI).

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