Mesmo organizado por uma comunidade católica, membros de todas as religiões estão convidados para o ato Foto: Divulgação / Comunidade dos Viventes
O ato, batizado de #EuMeImporto, ocorrerá das 16h30 às 19h e contará com três momentos: o primeiro será noticioso, para que os presentes no local tenham consciência do motivo de estar ali; o segundo será de vigília, mantras e orações (que deverão ser feitas em mais de uma língua); e o terceiro será de um manifesto silencioso.
O criador da Comunidade dos Viventes e idealizador do ato, Gabriel Marquim, afirmou que a inspiração para o evento surgiu depois que 21 egipcios foram decaptados por jihadistas na Líbia pelo simples fato de serem cristãos: "Quando os vídeos começaram a ser divulgados eu entrei em contato com algumas organizações para trabalhar como voluntário em Bagdá. Não fui aceito por nenhuma das organizações por causa da iminência de morte, então decidi reunir amigos da comunidade para criar esse ato".
Gabriel informou, ainda, que mesmo surgida em uma comunidade católica, a ideia do evento não é chamar atenção apenas para os cristãos perseguidos, e sim para todos os casos de intolerância religiosa que assolam a humanidade na atualidade: "todas as religiões estão convidadas a participar do ato, inclusive aqueles que não têm religião, afinal, a liberdade religiosa é também um tipo de liberdade de expressão".
A presença do Arcebispo de Recife e Olinda, Dom Fernando Saburido, foi confirmada no evento.
