Conservação

Trabalho e ressocialização: mão de obra de detentos mantêm cemitérios

Ana Maria Miranda
Ana Maria Miranda
Publicado em 02/09/2014 às 11:16
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Trabalho na conservação de cemitérios garante salário e redução de pena / Foto: Seres/Divulgação

Trabalho na conservação de cemitérios garante salário e redução de pena Foto: Seres/Divulgação

Cinquenta reeducandos que cumprem pena no regime semiaberto trabalham na conservação de cemitérios do Recife, como Várzea, Casa Amarela, Santo Amaro, Parque das Flores e Tejipió. O serviço é fruto da parceria entre a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), e a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), que completa um ano.

Com o trabalho, os presos recebem um salário e têm a pena reduzida: cada três dias significa um a menos de reclusão. Segundo a secretaria, a ressocialização é obtida através da educação, da qualificação profissionalizante e do trabalho. Os detentos são avaliados pela produtividade, aprendizagem, higiene pessoal, relacionamento interpessoal, iniciativa e disciplina.

Além do Recife, a Seres têm parceria com os municípios de Petrolina, Pesqueira e Paulista. Reeducandos trabalham na manutenção de espaços públicos como praças e ruas.

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