Campanha salarial

Professores de escolas particulares decretam estado de greve em Pernambuco

MARÍLIA BANHOLZER
MARÍLIA BANHOLZER
Publicado em 22/05/2015 às 15:29
Leitura:

Uma nova assembleia para decidir possibilidade de greve está marcada para a próxima sexta-feira / Foto: divulgação

Uma nova assembleia para decidir possibilidade de greve está marcada para a próxima sexta-feira Foto: divulgação

Educadores da rede particular de ensino em Pernambuco decidiram entrar em estado de greve. A decisão foi tomada durante assembleia realizada na manhã esta sexta-feira (22), na sede do Sinpro Pernambuco, no Recife, e na subsede de Caruaru, no Agreste do Estado. Os educadores rejeitaram a proposta do Sindicato Patronal (Sinepe) e marcaram para a terça-feira (26), às 18h, uma nova rodada de negociação.

Os professores lutam pela unificação do piso salarial em R$ 15 por hora/aula independente dos níveis de ensino; reajuste salarial de 15% para o universo da categoria que ganha além do piso; adicional de 15% da hora-atividade; instituição do vale-cultura e vale-refeição.

“A contraproposta dos donos de escolas não atendem os nossos anseios no aspecto social, nem no econômico. Queremos esgotar todos os canais de diálogo com os patrões. Se a greve for o último artifício, não hesitaremos em deflagrá-la no Estado de Pernambuco”, afirmou o secretário de Comunicação do Singro Wallace Gonçalves.

Após a nova rodada de negociação, a próxima assembleia dos professores da rede particular está marcada para próxima sexta-feira (29), às 9h, na sede do Sindicato no Recife e na Subsede de Caruaru. Na assembleia os educadores decidirão se decretam greve e suspendem as atividades por período internado ou aceitam as propostas da classe patronal.

Mais lidas