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TV por assinatura cresce 15% em audiência e comprova força no Brasil

Lucas Vaz Lemos
Lucas Vaz Lemos
Publicado em 24/02/2017 às 11:55
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 / Foto: Pixabay

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Mesmo em um período de crise econômica, impedindo o crescimento da base de assinantes, a TV paga apresentou um aumento de audiência de 15% em 2016, em comparação com o ano anterior, segundo dados da Kantar IBOPE Media 

Em 2015, a audiência média dos canais pagos foi de 7,1 pontos, nas 24 horas do dia, em 15 regiões metropolitanas monitoradas pelo Painel Nacional de Televisão (PNT). No ano passado essa média subiu para 8,2 pontos. Cada ponto no PNT equivale a cerca de 245 mil domicílios sintonizados 

Ainda de acordo com a Kantar IBOPE, o tempo médio que o telespectador dedicou ao consumo de TV (aberta e por assinatura) aumentou 16 minutos em 2016. Em média, os brasileiros assistiram 6 horas e 17 minutos de conteúdo televisivo por dia. Em 2015, esta média era de 6 horas e 1 minuto. 

Os dados do IBOPE também mostram crescimento de audiência de TV entre os jovens. O tempo médio dedicado à programação pelas crianças de 4 a 11 anos subiu 2,9% em 2016. Entre 12 e 17 anos, a evolução foi de 3,1%. E a faixa etária com maior crescimento de tempo médio dedicado à TV foi a entre 18 e 24 anos (+6,7%).

"Mesmo com o consumo de mídia sendo diversificado em outras telas e plataformas, a TV mantém o crescimento", analisa a diretora de Video Audience Measurement da Kantar IBOPE Media, Fábia Juliasz.

 

Investimento publicitário

O crescimento de audiência da TV por assinatura também tem levado mais anunciantes a este meio. Em 2016, o investimento em propaganda nos canais pagos cresceu 8,9%, enquanto no geral o mercado publicitário apresentou uma queda de 1,6% (de acordo com a Kantar IBOPE).

"Todos estes dados comprovam a força da TV por assinatura no Brasil, como um dos meios de melhor relação custo-benefício em termos de variedade e qualidade de lazer, cultura e informação, e acessível em todo território nacional. Isso sinaliza que a base de assinantes voltará a crescer tão logo as condições econômicas do país sejam mais favoráveis", afirma Oscar Simões, presidente da ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura). 

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