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FGTS: saque pode ajudar a reduzir inadimplência, diz presidente do BB

Ingrid
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Publicado em 16/02/2017 às 13:40
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O Banco do Brasil espera que os cerca de R$ 30 bilhões a serem injetados na economia brasileira com os saques das contas inativas do FGTS podem contribuir para reduzir a inadimplência. / Foto: USP Imagens

O Banco do Brasil espera que os cerca de R$ 30 bilhões a serem injetados na economia brasileira com os saques das contas inativas do FGTS podem contribuir para reduzir a inadimplência. Foto: USP Imagens

O Banco do Brasil espera que os cerca de R$ 30 bilhões a serem injetados na economia brasileira com os saques das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) podem contribuir para reduzir a inadimplência da instituição ao longo de 2017, de acordo com o presidente do banco, Paulo Caffarelli. "Vamos fazer um esforço para atrair esses recursos, sejam eles para quitar dívidas e renová-las ou para aplicações", disse ele, em coletiva de imprensa, realizada nesta quinta-feira, 16.

O BB avalia se vai lançar um produto de antecipação de crédito para a iniciativa do governo nos moldes dos existentes para o 13º salário e o Imposto de Renda.

Sobre a alteração de guidances neste ano, com a modificação da apresentação de alguns indicadores e a inclusão de novos, Caffarelli afirmou que a mudança atende um pedido de analistas, para adaptar o BB ao padrão de outros pares do mercado. A medida, explicou, foi no intuito de aumentar a transparência da instituição.

Ele disse ainda que o banco segue monitorando o mercado externo para possíveis captações, mas que, por ora, o caixa da instituição é suficiente e não há nada previsto. "Sempre estamos abertos e monitorando. Se tivermos uma oportunidade de captar recursos a um custo atrativo, podemos fazer", explicou, sem precisar quais seriam as geografias e moedas mais atrativas.

O presidente do BB reafirmou que o banco não prevê um novo plano de aposentadoria e que, na área de tecnologia, a instituição projeta investir R$ 3,5 bilhões neste ano. Sobre a carteira de títulos privados, que em meio à crise fez os bancos marcarem a mercado para baixo o valor de alguns papéis, ele disse que os impairments seguem o conceito de provisão de um crédito normal, que o banco acompanha isso de forma constante e que é conservador.

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