Mercado financeiro

Dólar reverte alta da manhã e fecha em leve queda

Rafael Paranhos da Silva
Rafael Paranhos da Silva
Publicado em 13/02/2017 às 19:08
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No mercado à vista, a divisa norte-americana recuou 0,02%, cotado aos R$ 3,1106 / Foto: Fotos Públicas

No mercado à vista, a divisa norte-americana recuou 0,02%, cotado aos R$ 3,1106 Foto: Fotos Públicas

O dólar fechou em viés de queda nesta segunda-feira, 13. No mercado à vista, a divisa norte-americana recuou 0,02%, cotado aos R$ 3,1106, não muito distante da mínima de R$ 3,1091 (-0,07%). Na outra ponta, a máxima foi registrada em R$ 3,1235 (+0,40%) durante o período matutino. O volume de negócios somou US$ 706,737 milhões.

Já o dólar futuro para março encerrou em queda de 0,02%, aos R$ 3,1235, com mínima em R$ 3,1190 (-0,16%) e máxima em R$ 3,1350 (+0,35%). O ativo movimentou US$ 9,092 bilhões.

Ao longo do período vespertino, a desaceleração da alta no exterior abriu caminho para entrada pontual de recursos no País e venda de exportadores no mercado doméstico, de acordo com especialistas consultados pelo Broadcast,serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. Apesar da mudança de sinal, as variações da divisa norte-americana ficaram contidas a margens estreitas enquanto os investidores aguardavam sinalização do Banco Central sobre o próximo vencimento de contratos de swap cambial.

Depois do fechamento, a instituição anunciou, por meio de comunicado, que fará nesta terça-feira (14) leilão de até 6.000 contratos de swap cambial tradicional (US$ 300 milhões). A operação, cujo efeito é equivalente à venda de dólares no mercado futuro, ocorrerá das 11h30 às 11h40. A data de início dos contratos é 1º de março de 2017 e a oferta abrange dois vencimentos: 1º de junho de 2017 e 3 de julho de 2017.

Mais cedo, o viés positivo do dólar foi sustentado pelo exterior Entre os pontos de atenção do mercado, estão os depoimentos da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, no Congresso. Amanhã, a dirigente depõe ao Senado e, no dia seguinte, apresenta-se à Câmara. Yellen não indicará um algum encontro específico para elevar juros, mas deve reiterar o compromisso de normalizar gradualmente a política monetária, disseram analistas do Brown Brothers Harriman (BBH).

Sustentação da moeda

Outro fator que contribuiu para sustentar a moeda foi o recuo dos preços de petróleo diante de sinais de aumento na produção da commodity nos Estados Unidos. Em paralelo, seguiu o compasso de espera por novas informações do presidente Donald Trump a respeito de suas propostas para reforma tributária e estímulo fiscal. Nesta segunda-feira, o republicano participou de uma coletiva de imprensa ao lado do presidente do premiê canadense, Justin Trudeau, e ressaltou a intenção de construir "pontes de cooperação" e comércio entre as duas nações, mas a reação nos mercados foi mínima.

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