No mercado à vista, o dólar terminou em queda em R$ 3,1242, próximo da máxima no dia, de 3,1271 Foto: Fotos Públicas
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No mercado à vista, o dólar terminou em queda de apenas 0,01%, aos R$ 3,1242, próximo da máxima no dia, de 3,1271 (+0,08%). No outro extremo, a mínima foi registrada aos R$ 3,1078 (-0,54%). Num dia de agenda econômica esvaziada, o volume de negócios foi reduzido, somando US$ 846,509 milhões.
"Seguimos com uma defesa em R$ 3,10", afirmou o operador Cleber Alessie Machado Neto, da H.Commcor.
A definição desse "piso psicológico" pelo mercado foi reforçada recentemente por comentários do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn. Na semana passada, o dirigente afirmou que poderia não rolar integralmente os quase US$ 7 bilhões de contratos de swap cambial que vencem em março, o que geraria pressão de alta no dólar. "Nós podemos rolar parcialmente se quisermos, ou rolar tudo ou não rolar nada. Depende das condições", comentou o presidente do BC.
Segmento futuro
No segmento futuro, o dólar para março fechou em queda de 0,08%, aos R$ 3,1340. A mínima foi marcada em R$ 3,1250 (-0,37%) e a máxima, em R$ 3,1450 (+0,27%). O volume de negócios somou US$ 8,449 bilhões.
Hoje, o exterior contribuiu com a pressão de alta no dólar. Os investidores adotaram posições mais cautelosas frente a preocupações e incertezas em relação ao impacto mundial das políticas protecionistas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nos frontes comercial, cambial e imigratório. Em paralelo na Europa, o principal sinal de alerta vem da França. A candidata de extrema-direita à presidência do país, Marine Le Pen, lançou sua candidatura defendendo uma moeda própria e políticas mais agressivas contra imigrantes e globalização.
Até o fim da manhã, entretanto, o dólar vinha em baixa firme ante o real. Os investidores reduziram posições na moeda sob expectativas de novos ingressos de recursos estrangeiros no País Segundo profissionais de câmbio, o otimismo com o Brasil decorre de vários fatores, mas o principal seria uma melhora da percepção sobre o ambiente político no Congresso para aprovação das reformas defendidas pelo governo, como a da Previdência.