Competição

Grupo de dança tenta conseguir dinheiro para competir na Alemanha

Priscila Miranda
Priscila Miranda
Publicado em 23/01/2017 às 18:01
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Gesttus Grupo de Dança tenta levantar R$ 15 mil para custear a viagem para Berlim / Foto: Divulgação

Gesttus Grupo de Dança tenta levantar R$ 15 mil para custear a viagem para Berlim Foto: Divulgação

O único grupo selecionado do Norte/Nordeste para disputar uma competição de dança internacional na Alemanha é de Pernambuco. O Gesttus Grupo de Dança deverá se apresentar no próximo dia 19 de fevereiro em Berlim, na Alemanha, na final do Tanzolymp Berlin e poderá sair vencedor na categoria dança folclórica. Porém a falta de recursos financeiros pode barrar o sonho da equipe formada por bailarinos e coreógrafos. Se a companhia não conseguir levantar R$ 15 mil até o dia 12 de fevereiro, a viagem não acontecerá. Para realizar a empreitada, toda a equipe se envolveu em levantar dinheiro e pagar os custos com passagem.

O grupo montou então uma vaquinha virtual para angariar o dinheiro e se mobilizou, através da venda de doces, para juntar recursos mais rapidamente. “Nós não pensamos que não vamos conseguir. A gente também está vendendo cupcakes, fazendo bazar. Independentemente da vaquinha, estamos buscando ajuda de todos os lados”, explica Vannina Porto, diretora da Gesttus e professora de dança.

No site Vakinha Online, é possível fazer qualquer contribuição financeira para ajudar a custear a viagem do grupo. Os interessados devem acessar o link (https://www.vakinha.com.br/vaquinha/dando-asas-ao-nosso-frevo). “Nós nunca competimos lá fora, só pelo Brasil mesmo. Quando as competições eram aqui, a gente se virava e cada um bancava o seu. Mas como agora é uma viagem internacional, fica pesado, principalmente para os bailarinos”, afirma Vannina.

A companhia, que existe há 12 anos, deverá mostrar o frevo na competição, além de outra apresentação de dança afro. “Não há premiação em dinheiro, mas a final é avaliada por vários jurados que são diretores de grandes escolas de dança do mundo inteiro. Eles vão observar não só o grupo mas também cada bailarino, ver o estilo e podem buscar alguns para a companhia deles”, explica a diretora.

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