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CNI: emprego e atividade continuam em queda na indústria da construção

Luana Nova
Luana Nova
Publicado em 16/12/2016 às 14:48
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A pesquisa da confederação mostra ainda que a utilização da capacidade de operação das empresas ficou em 56% mês passado / Foto: EBC

A pesquisa da confederação mostra ainda que a utilização da capacidade de operação das empresas ficou em 56% mês passado Foto: EBC

O setor da construção civil segue em desaceleração pelo quarto mês consecutivo, é o que mostra a Sondagem Indústria da Construção de novembro, divulgada nesta sexta-feira, 16, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador do nível da atividade no setor caiu de 40 pontos em outubro para 39,3 pontos em novembro, assim como o de número de empregados, que recuou de 37,7 pontos em outubro para 36,8 pontos neste mês. Os indicadores variam de zero a cem pontos. Quanto mais abaixo dos 50 pontos, maior e mais disseminada é a queda da atividade e do emprego.

A pesquisa mostra ainda que a utilização da capacidade de operação das empresas ficou em 56% no mês passado, o mesmo nível de outubro. "Apesar de não mostrar nova queda, o indicador encontra-se 8,0 pontos abaixo da média histórica para o mês, o que reforça o fraco desempenho da indústria da construção", destaca a CNI.

Ociosidade no setor

Com a ociosidade no setor, os empresários estão pouco dispostos a investir. Segundo a CNI, o índice de intenção de investimento caiu para 25,9 pontos neste mês e está abaixo do registrado em dezembro do ano passado e 9,5 pontos inferior à média histórica, que é de 35,4 pontos.

O estudo revela também que os empresários continuam pessimistas. Todos os indicadores de expectativas para os próximos seis meses tiveram queda em dezembro em relação a novembro e continuam abaixo dos 50 pontos, que separam o otimismo do pessimismo. Com isso, os entrevistados esperam novas quedas na atividade, no emprego, na compra de matérias-primas e na contratação de novos empreendimentos e serviços. 

Esta edição da Sondagem Indústria da Construção foi feita entre os dias 1º e 12 de dezembro com 572 empresas em todo o País. Dessas, 177 são pequenas, 257 são médias e 138 são de grande porte.

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