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Crise faz aumentar número de pernambucanos sem festas de fim de ano

Mariana
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Publicado em 15/12/2016 às 14:54
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Apesar da redução nas festas, permanece a tradição de compra de presentes como principal forma de comemoração / Foto: Maria Luisa Ferro/NE10

Apesar da redução nas festas, permanece a tradição de compra de presentes como principal forma de comemoração Foto: Maria Luisa Ferro/NE10

O aumento do desemprego e o pouco dinheiro no bolso estão afetando até as celebrações de fim de ano dos pernambucanos. Somente um pouco mais da metade da população do Estado (57,9%) pretende participar das festividades do Natal e do Ano Novo. No Recife, esse índice é ainda menor, apenas 49,9%. O percentual é menor que o ano passado, quando 62,4% afirmaram que participariam de festas. 

Os dados são da pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio-PE, em parceria com o Sebrae em Pernambuco e Ceplan, que entrevistou 1.400 consumidores dos municípios do Grande Recife, Agreste e Sertão. 

Dos 18,4% que informaram não ter intenção de comemorar nenhuma das festividades de fim de ano, as justificativas dadas foram o desemprego (33,7%), dívidas (28,7%), pouco dinheiro (22,9%) e preços elevados (18,6%). 

Permambucano prefere comemorar fim de ano em casa 

A pesquisa também mostrou que 64% dos pernambucanos preferem comemorar em casa, com a família. O percentual cresceu em relação ao ano passado, que foi de 50,4%. A celebração em bares e restaurantes é a opção de apenas 8,1% dos entrevistados. 

Por outro lado, permanece a tradição de compra de presentes como principal forma de comemoração (60,5%). Com os presentes, o valor médio que o consumidor pretende disponibilizar equivale a R$ 223,00. No Recife, esse valor para um pouco maior: R$ 252,00, entretanto, a quantia é 18,7% menor do que a apontada no ano passado (R$ 310,00). 

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