"Não sobraria nenhum recurso discricionário, a manter-se a lógica atual", afirmou Eliseu Padilha Foto: AGPT
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Padilha voltou a dizer que o ajuste fiscal no Brasil é "um corpo de diversas partes", sendo o Teto do Gasto a primeira delas e a Reforma da Previdência a segunda. "Uma sem a outra não trará o resultado que a economia brasileira precisa. Temos que mostrar que a reforma é o mecanismo para a garantia da manutenção do sistema", acrescentou.
Brasil seguindo os passos do mundo
O ministro ainda argumentou que, ao fazer a reforma, o País seguirá o caminho de outros países que já atualizaram seus modelos previdenciários. Ele lembrou que em 1934, no primeiro regime previdenciário brasileiro, já havia a idade mínima de 65 anos, que foi flexibilizada na década de 1960.
"O Brasil também caminha na direção para tratar de forma igualitária a aposentadoria homens e mulheres. Na questão da pensão, somos os retardatários para nos adaptarmos às regras gerais", alegou. "A sociedade sabe que, se não reformarmos agora a Previdência, os seus filhos e netos não terão aposentadoria. Então é tema árido, mas temos as condições políticas para fazer (a reforma)", concluiu.