Infraestrutura

Grupo Latam adia anúncio de sede de 'hub' do Nordeste para o próximo ano

Rafael Paranhos da Silva
Rafael Paranhos da Silva
Publicado em 06/11/2015 às 19:53
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Fortaleza, Natal e Recife participam da disputa para receber o primeiro "hub" doméstico e internacional / Foto: Reprodução

Fortaleza, Natal e Recife participam da disputa para receber o primeiro "hub" doméstico e internacional Foto: Reprodução

O Grupo Latam divulgou nesta sexta-feira (6) que o anúncio sobre a sede de um "hub" (centro de distribuições de voos) no Nordeste, previsto para o fim do ano, foi adiado para 2016. De acordo com a companhia, a decisão se deve ao prazo de desenvolvimento da infraestrutura aeroportuária.

Fortaleza, Natal e Recife participam da disputa para receber o primeiro "hub" doméstico e internacional da região.
Presidente da Tam, Claudia Sender afirmou que a infraestrutura é apenas um dos critérios envolvidos na escolha.

"Assegurar a eficiência da infraestrutura aeroportuária, atrelada à experiência do cliente e à competitividade em custos é essencial para o projeto. Esses critérios precisam estar muito bem definidos e neste momento o cenário não oferece ainda as condições necessárias para esta tomada de decisão", disse.

A executiva assegurou que o "hub" permanece nos planos da companhia aérea. "Seguimos confiantes no desenvolvimento do projeto, que trará grandes benefícios para o país e toda a região Nordeste", completou.

LICITAÇÃO ÀS AVESSAS - Em setembro, os governadores do Ceará, do Rio Grande do Norte e de Pernambuco visitaram a sede da Latam, em São Paulo, para conhecer o impacto econômico da instalação do centro de conexões. As comitivas tiveram acesso a estudo que aponta ganhos anuais ao PIB (Produto Interno Bruto) local de US$ 520 milhões em Fortaleza, de US$ 512 milhões em Recife e de US$ 374 milhões em Natal.

Esses valores representam incremento de 5% a 7% no PIB anual em cada cidade. A soma inclui impactos diretos e indiretos, entre outros. Serão 35,5 mil empregos a mais em Fortaleza, 29 mil em Recife e 24,1 mil em Natal, segundo o estudo.

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