Paralisação

Adesão de bancários à greve aumenta 40%, diz confederação

Rafael Paranhos da Silva
Rafael Paranhos da Silva
Publicado em 07/10/2015 às 21:06
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De acordo com a entidade, mais de oito mil agências públicas e privadas foram fechadas em todo País / Foto: Arquivo/ Agência Brasil

De acordo com a entidade, mais de oito mil agências públicas e privadas foram fechadas em todo País Foto: Arquivo/ Agência Brasil

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) informou nesta quarta-feira (7) à noite que aumentou o número de agências bancárias fechadas no segundo dia de greve dos bancários.

De acordo com a entidade, 8.763 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados permaneceram fechados em todo país, 2.512  a mais que ontem (6), representando um aumento de 40%.

Segundo o sindicato, a categoria reivindica 16% de reajuste (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real), entre outras pautas, como o fim do assédio moral e das metas abusivas.

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu 5,5% de reajuste nos salários e nos vales, além de abono de R$ 2,5 mil, não incorporado aos salários. A Contraf informou que, entre 2004 e 2014, os bancários conquistaram 20,7% de ganho real nos salários e 42,1% no piso.

Para o presidente da Contraf, Roberto von der Osten, o maior obstáculo na negociação é porque os bancários querem manter o modelo de negociação de aumento salarial, no qual há reposição da inflação mais ganho real, enquanto a Fenaban oferece índice abaixo da inflação mais abono.

Com a greve, os consumidores devem ficar atentos ao pagamento de faturas, boletos bancários e outros tipos de cobrança.

A Fenaban lembra que a população tem à disposição caixas eletrônicos, internet banking, aplicativos do banco no celular, operações bancárias por telefone e também pelos correspondentes (agências dos Correios, redes de supermercados e outros estabelecimentos comerciais) como alternativas para realizar transações financeiras.

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