Bradesco

Lucro do Bradesco cresce 18,4% no 2º trimestre, para R$ 4,47 bi

Maria Luiza Veiga
Maria Luiza Veiga
Publicado em 30/07/2015 às 11:45
Leitura:

De acordo com o banco, o lucro foi impulsionado pela margem financeira das operações que rendem juros, que passou de R$ 11,777 bilhões para R$ 13,415 bilhões, crescimento de 13,9% / Foto: Internet

De acordo com o banco, o lucro foi impulsionado pela margem financeira das operações que rendem juros, que passou de R$ 11,777 bilhões para R$ 13,415 bilhões, crescimento de 13,9% Foto: Internet

O Bradesco registrou lucro líquido contábil de R$ 4,473 bilhões no segundo trimestre do ano, aumento de 18,4% em relação ao mesmo período de 2014, quando lucrou R$ 3,778 bilhões, informou o banco nesta quinta-feira (30).

Na comparação com o primeiro trimestre do ano, o lucro do banco aumentou 5,9%.

O lucro líquido ajustado, que contempla ganhos e perdas extraordinários, também cresceu 18,4% nos três primeiros meses do ano, para R$ 4,504 bilhões. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, o crescimento foi de 5,4%.

De acordo com o banco, o lucro foi impulsionado pela margem financeira das operações que rendem juros, que passou de R$ 11,777 bilhões para R$ 13,415 bilhões, crescimento de 13,9%. O segundo foi a alta robusta das receitas com tarifas, como as de conta corrente e de cartões de crédito -elas evoluíram 14,8% na comparação ano a ano, chegando a R$ 6,12 bilhões.

A carteira de crédito do banco -que inclui operações com risco de crédito, avais e fianças- registrou crescimento de 6,5%, para R$ 463,4 bilhões, quando se compara com o mesmo período de 2014. Em relação aos três meses anteriores, permaneceu praticamente estável, com avanço de 0,02%.

O crescimento em termos anualizados ficou dentro da expectativa do banco, que prevê um avanço na carteira de crédito entre 5% e 9% em 2015.

Entre as principais linhas de crédito do banco, o financiamento imobiliário registrou o maior avanço, ao crescer 26,4% no segundo trimestre em comparação com o mesmo período de 2014, passando de R$ 15,564 bilhões para R$ 19,668 bilhões.

Já financiamento de veículos registrou queda de 8,2% na comparação anual e de 3,3% em relação ao primeiro trimestre do ano.

DESPESAS

As despesas administrativas cresceram 9,8% no segundo trimestre na comparação anual e alcançaram R$ 3,926 bilhões. Em relação ao primeiro trimestre, houve alta de 7,9%, devido, segundo o banco, às maiores despesas com serviços de terceiros e propaganda e publicidade.

Já a inadimplência teve leve aumento na comparação anual, passando de 3,5% no segundo trimestre de 2014 para 3,7% nos três meses encerrados em junho deste ano.

Em seu balanço, o banco atribui o aumento ao " processo de desaceleração da atividade econômica e seus impactos", em especial à retração no segmento de Micro, Pequenas e Médias Empresas".

O banco elevou a provisão para calote no trimestre na comparação anual, passando de R$ 3,141 bilhões no segundo trimestre de 2014 para R$ 3,550 bilhões no mesmo período deste ano. Na comparação trimestral, houve queda de 0,8%.

Mais lidas