Celpe

Fernando de Noronha inaugura segunda usina solar nesta sexta

Ana Maria Miranda
Ana Maria Miranda
Publicado em 10/07/2015 às 9:42
Leitura:

Quando em operação, a usina vai gerar 800 Mwh/ano, que corresponde a 5% do consumo da ilha / Foto: Divulgação

Quando em operação, a usina vai gerar 800 Mwh/ano, que corresponde a 5% do consumo da ilha Foto: Divulgação

O arquipélago Fernando de Noronha ganha nesta sexta-feira (10) a Usina Solar Noronha II, que será inaugurada pelo Governo de Pernambuco e pela Celpe. Com investimento de R$ 6,4 milhões, o sistema fotovoltaico é formado por 1.836 módulos de silício policristalino, instalados sob uma área de concreto de 8 mil m². O sistema - que converte radiação solar em energia elétrica - terá potência instalada de 550 quilowatt-pico e vai gerar cerca de 800 Mwh/ano (5% do consumo da ilha).

»Confira o especial do NE10 sobre Fernando de Noronha

A nova unidade geradora de energia renovável opera desde maio e integra o sistema elétrico de Fernando de Noronha com a Usina Solar I, inaugurada em julho do ano passado. A energia produzida será injetada na rede de distribuição da concessionária. Com a usina solar em operação, deixarão de ser consumidos, anualmente, 200 mil litros de biodiesel na ilha. Juntas, as duas usinas serão responsáveis por cerca de 10% da energia consumida no arquipélago. 

Após o período de implantação, a Usina Solar Noronha II será propriedade do Governo do Estado, quando a energia gerada será usada para compensar o consumo de prédios públicos da administração estadual da ilha. A expectativa de vida útil da usina é de 25 anos.

Noronha II é a quarta usina solar instalada pelo grupo Neoenergia no Brasil. A primeira foi no estádio de Pituaçu, na Bahia; a segunda, da Itaipava Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata; a terceira foi a Noronha I.

A implantação das usinas do arquipélago tiveram apoio técnico de agências internacionais. A primeira, por parte da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e da Agência de Cooperação Alemã (GIZ). A segunda usina recebeu apenas o apoio da Alemanha.

Mais lidas