Ministro durante reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, nessa quarta Foto: Elza Fiúza/ Agência BRasil
Por decisão do governo e da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) o sistema agora será modificado, para que também considere gastos extras da energia vinda de Itaipu, dos contratos adicionais de energia para as distribuidoras e o risco hidrológico (diferença entre quantidade de energia prevista e a de fato entregue pelas usinas).
Com todos os novos custos, o preço fixado para as bandeiras deve subir até março, segundo previsões da agência reguladora. "O reajuste da bandeira, acredito, será menor que 50%, mas isso é papel da Aneel, não quero fazer especulação sobre números", disse Braga. Ainda que traga aumentos imediatos para o consumidor, o ministro defende a mudança e diz que, por meio dela, será possível ter "uma dinâmica melhor na questão tarifária".
Braga considera que o modelo trará "transparência absoluta" sobre a situação energética do país e que, apesar de elevar a conta de luz durante determinados meses, a bandeira também poderá ser verde (sem acréscimos para o consumidor) caso o clima apresente melhora. "Nós estamos fazendo uma reestruturação do setor elétrico desde que chegamos aqui. Essa reestruturação passa por uma revisão tarifária", complementou o ministro.
PETROBRAS - Questionado sobre as mudanças na Petrobras, Braga disse apenas que a presidente Dilma Rousseff ainda precisa tomar uma decisão sobre os novos nomes para comando da estatal. "Confor