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A presidente da Superintendência da Pessoa Idosa de Pernambuco, Niedja Guimarães, diz que o fenômeno do crescimento dos crimes financeiros contra idosos é real e estimula estudos sobre este quadro. Como as pessoas com mais de 60 anos muitas vezes são provedoras do lar, tornam-se alvo dos próprios parentes. Filhos e netos aparecem com mais frequência como autores dos abusos.
As delegacias especializadas são as principais vias para denunciar crimes, mas meios anônimos, como Disque Denúncia, Disque 100 da Secretaria dos Direitos Humanos, e-mail e carta vêm ganhando espaço, constata o delegado Eronildo Farias, da Delegacia do Idoso, no Recife. “Quem mais procura a delegacia é o próprio idoso, depois os vizinhos e familiares”, explica. Ele atribui essa atitude à ampliação da consciência sobre os direitos.