Compensação

Setor de turismo israelense quer indenização por conflito em Gaza

Renata Dorta
Renata Dorta
Publicado em 30/08/2014 às 16:13
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Os principais monumentos em Jerusalém, capital israelense, deixaram de ser visitados. / Foto: Vídeo

Os principais monumentos em Jerusalém, capital israelense, deixaram de ser visitados. Foto: Vídeo

O setor de turismo de Israel está pedindo indenização ao governo do país devido à operação militar em Gaza, que teria causado um prejuízo econômico estimado em US$ 500 milhões (mais de R$ 1,1 bilhão).

O número de visitantes às praias de Israel caiu ao menor nível em sete anos. Israelenses também deixaram de viajar pelo país, resultando em pontos turísticos e hotéis praticamente vazios.

O ministro das Finanças de Israel, Yair Lapid, reconheceu que a violência em Gaza prejudica a imagem de Israel. "É um golpe, não vou negar", disse.

Mas ele afirmou que o setor terá tempo para se recuperar antes do início da alta temporada no país, em outubro.

Segundo o jornal israelense Haaretz, um relatório da indústria de turismo entregue ao gabinete do primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu, propõe uma série de medidas para conter os efeitos econômicos negativos do conflito.


COMPENSAÇÕES
- A indústria quer que vários negócios relacionados ao turismo - como hotéis e empresas de excursões - possam pedir compensação, caso comprovem que houve uma queda de 20% no seu faturamento entre julho e outubro (na comparação com o mesmo período do ano passado). O valor máximo proposto é de 30% do prejuízo comprovado.

Por ora, não há sinalização de que estas medidas serão implementadas.

O conflito em Gaza - que começou em julho e foi interrompido por um cessar-fogo anunciado esta semana - matou mais de 2,2 mil pessoas, a maior parte delas palestinos.

Para os palestinos que também dependem do turismo, não há sinais de que qualquer indenização no horizonte.

 

 

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