Média de crescimento de Pernambuco foi de 4,6% Foto: JC Imagem
'Milagre Pernambucano' e 'Revolução Industrial' foram algumas das expressões cunhadas pela imprensa para retratar o crescimento econômico de Pernambuco na virada da primeira para a segunda década do Século XXI, período em que Eduardo Campos governou o Estado. Entre 2007, quando concluiu seu primeiro ano no Palácio do Campo das Princesas, e 2012, a média de crescimento estadual foi de 4,6% contra média de 3,6% do Brasil.
Mesmo no ano passado, quando a economia nacional praticamente estagnou, Pernambuco manteve-se à frente: 2,3% x 0,9%. A receita adotada pelo então governador misturou investimentos públicos e privados, incentivos fiscais, endividamento e mais gastos com pessoal. A conjuntura política do PT também deu bastante impulso ao Estado, que soube aproveitar o incentivo do consumo através dos programas de transferência de renda e incremento industrial, como a refinaria da Petrobras, a fábrica da Fiat, além das obras de transposição do Rio São Francisco e a ferrovia Transnordestina.
Mesmo no ano passado, quando a economia nacional praticamente estagnou, Pernambuco manteve-se à frenteInfográfico: Fiepe
No setor privado, a maior bandeira é o Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros, conhecido como Porto de Suape. A área de 13,5 mil hectares é distribuída em zonas Portuária, Industrial, Administrativa e Servições. Entre 2007 e 2013 o complexo recebeu investimentos de R$ 2 bilhões. Foram criados 35 mil empregos diretos. São 105 empresas já operando e mais 45 em instalação.
Durante uma palestra no início deste ano, o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Márcio Stefanni Monteiro Morais ressaltou os setores que o Governo Eduardo Campos imprimiu maior fôlego: indústria de bens de consumo, a petrolífera, a de desenvolvimento de tecnologia renovável, a automobilística e a de fármacos. "Serão esse setores que irão reindustrializar o Estado de Pernambuco", disse.