Índices

Pernambuco cresceu mais que o Brasil no Governo Eduardo Campos

Wladmir Paulino
Wladmir Paulino
Publicado em 13/08/2014 às 16:07
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Média de crescimento de Pernambuco foi de 4,6% / Foto: JC Imagem

Média de crescimento de Pernambuco foi de 4,6% Foto: JC Imagem

'Milagre Pernambucano' e 'Revolução Industrial' foram algumas das expressões cunhadas pela imprensa para retratar o crescimento econômico de Pernambuco na virada da primeira para a segunda década do Século XXI, período em que Eduardo Campos governou o Estado. Entre 2007, quando concluiu seu primeiro ano no Palácio do Campo das Princesas, e 2012, a média de crescimento estadual foi de 4,6% contra média de 3,6% do Brasil.

Mesmo no ano passado, quando a economia nacional praticamente estagnou, Pernambuco manteve-se à frente: 2,3% x 0,9%. A receita adotada pelo então governador misturou investimentos públicos e privados, incentivos fiscais, endividamento e mais gastos com pessoal. A conjuntura política do PT também deu bastante impulso ao Estado, que soube aproveitar o incentivo do consumo através dos programas de transferência de renda e incremento industrial, como a refinaria da Petrobras, a fábrica da Fiat, além das obras de transposição do Rio São Francisco e a ferrovia Transnordestina.

Mesmo no ano passado, quando a economia nacional praticamente estagnou, Pernambuco manteve-se à frente

Mesmo no ano passado, quando a economia nacional praticamente estagnou, Pernambuco manteve-se à frenteInfográfico: Fiepe

A arrecadação do Estado aumentou de R$ 9,3 bilhões em 2006, ano em que Eduardo venceu a eleição para governador, para R$ 25 bilhões em 2013. Os investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) chegou a R$ 2,2 bilhões em 2012. Até o ano passado, a Petrobas injetou R$ 24,8 bi em Pernambuco.

No setor privado, a maior bandeira é o Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros, conhecido como Porto de Suape. A área de 13,5 mil hectares é distribuída em zonas Portuária, Industrial, Administrativa e Servições. Entre 2007 e 2013 o complexo recebeu investimentos de R$ 2 bilhões. Foram criados 35 mil empregos diretos. São 105 empresas já operando e mais 45 em instalação.

Durante uma palestra no início deste ano, o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Márcio Stefanni Monteiro Morais ressaltou os setores que o Governo Eduardo Campos imprimiu maior fôlego: indústria de bens de consumo, a petrolífera, a de desenvolvimento de tecnologia renovável, a automobilística e a de fármacos. "Serão esse setores que irão reindustrializar o Estado de Pernambuco", disse.

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