As lentes do fotógrafo Diego Nigro, do JC Imagem, registraram essa Superlua, no Recife, em dupla exposição Foto: Diego Nigro/ JC Imagem
O satélite da Terra ficou gigante no céu, só que não foi um aumento real, mas uma aproximação aparente. O astrônomo explica que toda vez que atinge o perigeu, a lua fica mais próxima da Terra do que o normal, coincidindo com a fase cheia. Quem perder o fenômeno desta semana, só poderá apreciar em dezembro de 2017, porém será menos intenso do que os previstos para o século. Das luas gigantes marcadas para ocorrer dentro de 100 anos, a próxima e a segunda maior será em novembro de 2034. Já a Superlua do século vai ocorrer em dezembro de 2052.
As irmãs Naedja e Nadieje foram ao Recife Antigo para contemplar a SuperluaFoto: Rafael Paranhos/NE10
Júpiter e Vênus pertos da Terra
Durante todo o mês de dezembro, quem olhar além das nuvens poderá observar dois planetas: Júpiter e Vênus. O pesquisador explica que Vênus pode ser apreciada na direção oeste, sempre a partir das 18h. O segundo planeta depois do Sol está como uma estrela, brilhando bem forte. Já Júpiter, maior planeta e o quinto depois do Sol, pode ser visto durante a madrugada.
As últimas Superluas de 2016
16 de outubro - Foi possível observar o fenômeno em várias partes do Grande Recife. Quem foi à praia assistiu o espetáculo no céu a olho nu, já que São Pedro deu uma ajudinha e o céu no dia não teve muitas nuvens.
14 de novembro - Quem estava na expectativa para apreciar a maior Superlua dos últimos 68 anos foi pego de surpresa devido ao mau tempo, no Grande Recife. A longitude entre o satélite natural e a Terra foi a menor desde 1948, deixando as pessoas eufóricas para acompanhar um espetáculo raro no céu. Em muitos pontos da capital pernambucana, as pessoas compareceram com celulares e câmeras na mão, mas o clima foi de frustração geral. Só por volta das 20h30, o tempo nublado começou a dar uma trégua e foi possível reverenciar o fenômeno, já com a lua no alto, mais distante.