Descoberta foi publicada em revista científica de grande circulação Foto: Reprodução
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Apesar das muitas semelhanças, algumas diferenças cruciais em relação às espécies de beija-flor da atualidade são perceptíveis no fóssil: um bico cheio de dentes e penas enormes em sua cauda.
O fóssil do animal foi encontrado em perfeito estado de preservação, com esqueleto articulado, tecidos moles (como tendões, por exemplo), penas e até pigmentos.
A descoberta desse fóssil trará dados mais precisos sobre a evolução das espécies de aves.
Algumas características diferenciam o animal das atuais espécies de beija-flor: as longas penas na cauda e o bico com dentes, por exemploFoto: Gabriel Lio/Nature Communications
CAUTELA - Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Ismar Carvalho disse que a equipe preferiu não dar um nome científico ao animal e que a publicação da descoberta em uma revista de grande circulação aconteceu para se ter certeza de que ninguém em outro lugar do mundo não tinha achado nada parecido. "São animais que conseguiam se dispersar por longas distâncias", afirmou.
Outro ponto que pesou nessa decisão é a constatação de que o exemplar trata-se de um animal jovem. Com a anatomia muda quando o animal chega à fase adulta, isso poderia atrapalhar na identificação.
CEARÁ - As indicações de que aves pré-históricas (ou pelo menos dinossauros emplumados) viveram na região da Chapada do Araripe era antiga. Penas isoladas já haviam sido encontradas nas rochas da região.