Rodrigo Fernandes

Irmão do goleiro Bruno vira réu em processo da morte de Eliza Samudio

Ingrid
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Publicado em 20/03/2017 às 17:40
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Segundo a polícia, Rodrigo, o irmão de Bruno, estava escondido dentro do carro quando o goleiro ameaçou e obrigou Eliza a acompanhá-lo.  / Foto: Reprodução

Segundo a polícia, Rodrigo, o irmão de Bruno, estava escondido dentro do carro quando o goleiro ameaçou e obrigou Eliza a acompanhá-lo. Foto: Reprodução

O juiz titular da 1ª Vara Criminal Regional de Jacarépaguá, no Rio de Janeiro, aceitou a denúncia do Ministério Público em que acusava Rodrigo Fernandes das Dores de Souza, irmão do goleiro Bruno, pela participação no sequestro de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro, em 2009. Anderson Rocha da Silva, mais conhecido como Russo, também teve denúncia aceita pelo mesmo motivo.

Quando o crime aconteceu, as investigações haviam concluído que quatro homens estavam no carro que levou Eliza no sequestro e que terminou no assassinato da modelo. No entanto, até agora, somente Bruno e Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido como Macarrão, tinham sido processados.

Segundo a polícia, Rodrigo, o irmão de Bruno, estava escondido dentro do carro quando o goleiro ameaçou e obrigou Eliza a acompanhá-lo. Depois disso, Russo e Macarrão se juntaram a eles e de lá levaram a modelo para o apartamento de Bruno e forçaram a mulher a tomar remédios abortivos para interromper a gravidez de Bruninho, filho de Eliza e Bruno. Na época, a modelo estava no 5º mês de gestação.

Condenação de Bruno

Com o avanço das investigações e o julgamento, Bruno foi condenado em 1ª estância pelo assassinato e a ocultação do corpo de Eliza Samudio, além do sequestro e cárcere privado de Bruninho. No entanto, o goleiro recorreu da decisão e aguarda pelo julgamento em segunda estância. Bruno foi solto no mês passado a partir da decisão do Supremo Tribunal Federal, que o permitiu ficar livre até o fim do julgamento do recurso.

O Ministério Público até havia solicitado o arquivamento do inquérito de Rodrigo e Russo, mas o juiz Marcos Couto entendeu que haveria provas suficientes para seguir com a investigação. Pensando em evitar que o atraso na identificação interferisse no andamento do julgamento de Bruno e Macarrão, a Justiça decidiu desmembrar o processo. Isso permitiu que a ação penal do goleiro e do amigo pudesse andar.

Em 2015, o irmão do goleiro Bruno, Rodrigo, foi preso por suspeita de estupro e acusado de ameaça.

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