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Pré-adolescentes se organizam para atacar ativistas LGBT na internet

Lucas Vaz Lemos
Lucas Vaz Lemos
Publicado em 10/02/2017 às 13:15
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Canal das Bee aborda em seus vídeos temas como preconceito contra grupos LGBT e machismo / Foto: Reprodução/Youtube

Canal das Bee aborda em seus vídeos temas como preconceito contra grupos LGBT e machismo Foto: Reprodução/Youtube

Grupos de pré-adolescentes, entre 12 e 13 anos, entraram nos comentários do Canal do Bee e de outras páginas de- ativismo LGBT para ofender os participantes e tentar derrubar a página com denúncias ao Facebook.

Os vídeos do canal abordam temas como preconceito, homofobia, transfobia (discriminação contra transexuais e travestis), a a lesbofobia (discriminação contra lésbicas) e o machismo. No entanto, as tentativas para derrubar o canal do Youtube e das redes sociais acabaram sendo frustadas pelas contas serem verificadas - quando contas são oficializadas para evitar que fakers enganem o público. 

Debora Baldin, uma das criadoras do canal e responsável pelas redes sociais, afirma que que ataques vindos dessa faixa etária são recorrentes e, ao entrar no perfil dessas crianças, nota a afinidade delas com pensamentos de Donald Trump e Bolsonaro. Em suas pesquisa sobre esses grupos, a ativista notou que os ataques são organizados em grupos no Facebook, onde combinam um alvo e vão atrás para persegui-los.

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