Rio de Janeiro

Mulher do embaixador grego no Brasil foi cúmplice do crime

Rafael Paranhos da Silva
Rafael Paranhos da Silva
Publicado em 30/12/2016 às 21:31
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A polícia concluiu que Amiridis foi assassinado na residência do casal em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro / Foto: AFP

A polícia concluiu que Amiridis foi assassinado na residência do casal em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro Foto: AFP

O embaixador grego no Brasil, Kyriakos Amiridis, foi assassinado com a cumplicidade de sua esposa na Baixada Fluminense - em um crime planejado pela mulher e seu amante, um policial militar, informou nesta sexta-feira (30) a Polícia Civil do Rio de Janeiro.

A esposa do diplomata, Françoise de Souza Oliveira, de 40 anos, assim como seu amante, Sérgio Gomes Moreira, de 29, e um primo dele, de 24, que ajudou a tirar o corpo da residência, foram detidos pela morte do embaixador, informou o delegado Evaristo Ponte em coletiva de imprensa.

Amiridis, 59 anos, estava de férias com a família no Rio e deveria voltar a Brasília em 9 de janeiro, mas na quarta-feira Françoise denunciou que não tinha notícias do marido desde a noite de segunda-feira, quando ele teria saído do apartamento que mantinham em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Na quinta-feira, um carro carbonizado com um corpo dentro foi encontrado debaixo de um viaduto da região, e o veículo foi identificado como o alugado pelo embaixador.

Veja reportagem:

Diante de várias contradições dos envolvidos, a polícia concluiu que Françoise e Sergio Gomes, "pessoa de confiança" da família, "planejaram" o assassinato de Kyriakos Amiridis e pediram ajuda a Eduardo Moreira de Melo, primo do policial militar.

Françoise, inclusive, teria prometido pagar 80 mil reais a Eduardo Moreira por sua ajuda no crime.

Conclusão do crime

A polícia concluiu que Amiridis foi assassinado na residência do casal em Nova Iguaçu, cidade onde Françoise tem familiares.

Sérgio Gomes Moreira disse à polícia que teve uma briga com Amiridis no apartamento, e que acabou atirando com uma arma que pertenceria ao próprio diplomata, mas a polícia acredita que a vítima foi esfaqueada, já que os vizinhos não ouviram barulho de tiro na noite do crime.

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