Luto

Corpo do jornalista Geneton é velado no Rio de Janeiro

Julliana de Melo
Julliana de Melo
Publicado em 24/08/2016 às 12:00
Leitura:

Geneton faleceu nessa segunda-feira aos 60 anos / Foto: Reprodução

Geneton faleceu nessa segunda-feira aos 60 anos Foto: Reprodução

O corpo do jornalista e escritor Geneton Moraes Neto é velado nesta quarta-feira (24) no Rio de Janeiro. Recifense, ele estava internado desde maio e faleceu nessa segunda-feira (22) aos 60 anos, em decorrência um aneurisma dissecante na aorta. No último mês de julho, amigos dele usaram as redes sociais para pedir doações de sangue para o escritor.

LEIA MAIS:

» O homem que sabe perguntar - por Homero Fonseca

» Geneton Moraes Neto entrevistou de Arraes ao assassino de Martin Luther King 

» Geneton Moraes Neto e o Ciclo do Super 8 

» Último texto de Geneton Moraes Neto em seu site fala sobre a possível queda de Dilma 

» Último grande trabalho de Geneton Moraes Neto foi o documentário Boa Noite, Solidão

Desde 8h, dezenas de amigos e parentes de Geneton se despedem do jornalista no Memorial do Carmo. O diretor geral da Rede Globo, Carlos Henrique Schroder, e o cineasta Guel Arraes foram alguns dos presentes. O jornalista deixa viúva, três filhos e quatro netos. 

Geneton iniciou na profissão como repórter do Diario de Pernambuco, na década de 1970. Entre 1975 e 1980, trabalhou no Nordeste do jornal O Estado de S.Paulo. Em seguida, se juntou à equipe da Rede Globo Nordeste e se mudou para o Rio em 1985.

Na Globo, atuou como editor do Jornal da Globo e Jornal Nacional. Ele também foi correspondente na Inglaterra e repórter e editor-chefe do Fantástico. 

Reconhecimento

Geneton foi ganhador do Prêmio Embratel de telejornalismo de 2010 pelas entrevistas com os generais Newton Cruz e Leônidas Pires Gonçalves. O jornalista recebeu ainda, da Academia Brasileira de Letras (ABL), a Medalha João Ribeiro, concedida a quem se destaca na área da cultura.

Obras

Entre suas obras mais famosas como escritor estão "Dossiê 50: os onze jogadores revelam os segredos da maior tragédia do futebol brasileiro", "Dossiê Gabeira: o filme que nunca foi feito" e "Dossiê Brasil: as histórias por trás da história recente do País". Ele também se aventurou no mundo do cinema e teve entre suas obras o documentário "Boa Noite, Solidão", que foi exibido no Recife durante a última edição do Festival VerOuvindo, em abril.

Mais lidas