Geneton faleceu nessa segunda-feira aos 60 anos Foto: Reprodução
LEIA MAIS:
» O homem que sabe perguntar - por Homero Fonseca
» Geneton Moraes Neto entrevistou de Arraes ao assassino de Martin Luther King
» Geneton Moraes Neto e o Ciclo do Super 8
» Último texto de Geneton Moraes Neto em seu site fala sobre a possível queda de Dilma
» Último grande trabalho de Geneton Moraes Neto foi o documentário Boa Noite, Solidão
Desde 8h, dezenas de amigos e parentes de Geneton se despedem do jornalista no Memorial do Carmo. O diretor geral da Rede Globo, Carlos Henrique Schroder, e o cineasta Guel Arraes foram alguns dos presentes. O jornalista deixa viúva, três filhos e quatro netos.
Geneton iniciou na profissão como repórter do Diario de Pernambuco, na década de 1970. Entre 1975 e 1980, trabalhou no Nordeste do jornal O Estado de S.Paulo. Em seguida, se juntou à equipe da Rede Globo Nordeste e se mudou para o Rio em 1985.
Na Globo, atuou como editor do Jornal da Globo e Jornal Nacional. Ele também foi correspondente na Inglaterra e repórter e editor-chefe do Fantástico.
Reconhecimento
Geneton foi ganhador do Prêmio Embratel de telejornalismo de 2010 pelas entrevistas com os generais Newton Cruz e Leônidas Pires Gonçalves. O jornalista recebeu ainda, da Academia Brasileira de Letras (ABL), a Medalha João Ribeiro, concedida a quem se destaca na área da cultura.
Obras
Entre suas obras mais famosas como escritor estão "Dossiê 50: os onze jogadores revelam os segredos da maior tragédia do futebol brasileiro", "Dossiê Gabeira: o filme que nunca foi feito" e "Dossiê Brasil: as histórias por trás da história recente do País". Ele também se aventurou no mundo do cinema e teve entre suas obras o documentário "Boa Noite, Solidão", que foi exibido no Recife durante a última edição do Festival VerOuvindo, em abril.