Foto: Reprodução/Internet
Nascido no dia 13 de julho de 1956, no Recife, Geneton saiu da cidade natal há 30 anos e já trabalhou em veículos como Diário de Pernambuco, O Estado de S. Paulo e Rede Globo, onde exerceu a função de editor-executivo do Jornal da Globo e do Jornal Nacional. O jornalista também foi correspondente internacional da Globo News e do jornal O Globo em Londres e duas vezes editor-chefe do Fantástico.
LEIA MAIS:
» O homem que sabe perguntar - por Homero Fonseca
» Geneton Moraes Neto entrevistou de Arraes ao assassino de Martin Luther King
» Geneton Moraes Neto e o Ciclo do Super 8
» Último texto de Geneton Moraes Neto em seu site fala sobre a possível queda de Dilma
» Último grande trabalho de Geneton Moraes Neto foi o documentário Boa Noite, Solidão
Entre suas obras mais famosas como escritor estão "Dossiê 50: os onze jogadores revelam os segredos da maior tragédia do futebol brasileiro", "Dossiê Gabeira: o filme que nunca foi feito" e "Dossiê Brasil: as histórias por trás da história recente do País". Ele também se aventurou no mundo do cinema e teve entre suas obras o documentário "Boa Noite, Solidão", que foi exibido no Recife durante a última edição do Festival VerOuvindo, em abril.
No site do jornalista, ele relata em uma irônica e curta autobiografia que não trocaria por nada o exercício da reportagem, "a única função realmente importante no jornalismo", diz. Escrevendo em terceira pessoa, mas em referência a si mesmo, Geneton continua: "Há décadas o autor repete em tom inaudível a pergunta: 'quem disse que eu queria vir [ao mundo]?'. Já que veio, faz jornalismo. Entre trancos e barrancos, o jornalismo pode valer a pena. Faz de conta que vale", conclui, após relembrar as oportunidades que teve como repórter, como conversar com sobreviventes do naufrágio do Titanic, astronautas que pisaram na Lua e o produtor de todos os discos dos Beatles, entre muitas outras personalidades ao longo da extensa carreira.